IFIX hoje: saiba o que é, a cotação e o gráfico do índice dos FIIs

Cotação do índice IFIX hoje

Como fechou o IFIX hoje? Veja a pontuação (cotação) do principal índice dos Fundos Imobiliários:

O que é o índice IFIX?

O IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) é um indicador que mede o desempenho médio dos Fundos de Investimento Imobiliários listados na B3 (Bolsa de Valores do Brasil). Ele é calculado com base na variação dos preços e na distribuição dos rendimentos desses FIIs.

O índice IFIX é como a seleção brasileira dos Fundos Imobiliários. Ele é composto pelos principais FIIs da Bolsa de Valores (tijolo, papel, Fundos de Fundos e Fiagros). Assim, escolhendo aqueles mais negociados para uma carteira teórica, é possível acompanhar de modo genérico como está o desempenho desse mercado.

Portanto, esse índice serve pra gente saber se uma cesta de FIIs está se valorizando ou desvalorizando. Ele acompanha o desempenho desses Fundos e, assim como o Ibovespa faz com as ações, mostra a tendência do mercado.

Assim, podemos ter uma ideia se é um bom momento pra investir em imóveis ou não. É como se o IFIX fosse um termômetro do mercado imobiliário. 

Então, se você tá de olho no mercado imobiliário e quer saber se tá valendo a pena investir, fique de olho no IFIX! Ele vai te ajudar a tomar decisões mais informadas e evitar surpresas desagradáveis.

O que é a pontuação do IFIX e o que significam os pontos?

O patamar do IFIX é expressa em pontos, e ela reflete a valorização ou desvalorização média dos FIIs ao longo do tempo. Quando a pontuação do IFIX aumenta, indica-se que os FIIs tiveram um desempenho positivo no período avaliado, ou seja, houve uma valorização média dos preços dos Fundos e/ou um aumento nos rendimentos distribuídos.

Por outro lado, quando a pontuação do IFIX diminui, significa que os FIIs tiveram um desempenho negativo, com desvalorização média dos preços dos Fundos e/ou uma redução nos rendimentos distribuídos.

Os pontos do IFIX são um valor relativo e não possuem uma interpretação direta. Ou seja, 1 ponto não necessariamente equivale a 1 real.

O que importa é observar a tendência geral ao longo do tempo. Por exemplo, se o IFIX subiu de 1.000 pontos para 1.100 pontos, indica-se um aumento de 10% no período. Se ele caiu de 1.100 pontos para 1.000 pontos, indica-se uma queda de 9,1%. Portanto, os pontos do IFIX permitem acompanhar a performance média dos FIIs e ajudam os investidores a avaliar o comportamento desse segmento do mercado financeiro.

Gráfico: histórico de cotações do índice IFIX

Desse modo, acompanhar o gráfico histórico de cotações do IFIX nos ajuda a compreender a direção do mercado no curto, médio e longo prazo.

Além disso, podemos cruzar esse gráfico com outros indexadores, como a Selic e a inflação, por exemplo, para estimar qual é o comportamento da indústria de FIIs em determinados cenários econômicos.

Observe abaixo a movimentação do IFIX em um gráfico de médio a longo prazo: 

Lembrando que, assim como todo ativo de Renda Variável, os resultados do passado não são garantia de que o mesmo vai ocorrer no futuro. 

FIIs em alta: as maiores altas e baixas do IFIX em 2022

Além da leitura histórica, saber quais FIIs mais subiram ou caíram recentemente permite a identificação de oportunidades de investimento nesse mercado. 

Em 2022, os Fundos Imobiliários com as maiores altas e baixas foram:

Fonte: B3/Seu Dinheiro – dados até 26/12/2022

Sempre tenha em mente que os valores passados não garantem a mesma rentabilidade futura e que os investimentos de Renda Variável são mais arriscados que os demais.

Fatores que influenciam a oscilação do IFIX

Os principais fatores que vão mexer com o patamar do IFIX são:

• Forças de oferta e demanda no mercado.
• Situação atual e perspectivas econômicas e curto e longo prazos, além de crises e períodos de crescimento do PIB.
• Alterações na taxa Selic, determinando a maior ou menor atratividade das Renda Fixa e Variável.
• Desempenho do mercado imobiliário, incluindo a oferta e demanda de imóveis comerciais. 
• Valor crescente ou decrescente dos rendimentos  (dividendos) dos FIIs.
• Sentimento do mercado e percepção dos investidores quando muda o apetite por risco. 

Composição: quais FIIs fazem parte da carteira do IFIX?

Neste capítulo, apresentaremos em detalhes a composição do IFIX, um importante indicador que reflete o desempenho médio dos fundos imobiliários listados na B3 (Bolsa de Valores do Brasil).

Ao compreender a composição do IFIX, os leitores poderão obter uma visão mais abrangente dos Fundos Imobiliários e das tendências do mercado, auxiliando na tomada de decisões informadas e estratégicas relacionadas a esses investimentos.

IFIX: composição da carteira atualizada em 2023

Atualmente, o IFIX é rebalanceado 3 vezes por ano a fim de melhor refletir a média das cotações dos principais FIIs da Bolsa. Os ativos são ponderados de acordo com o valor de mercado do FII e nenhum deles pode ter peso superior a 20%  na composição do índice. 

Hoje, a composição da carteira do IFIX é a seguinte:

Fonte: B3 – Dados de junho de 2023

Como investir no IFIX?

Como o IFIX é apenas um índice de mercado para refletir o desempenho dos FIIs e não um ativo financeiro, não é possível comprá-lo na Bolsa de Valores. Contudo, há algumas estratégias que você pode seguir para refletir o seu desempenho aproximado. 

Uma alternativa é montar uma carteira de investimentos composta pelos Fundos Imobiliários que fazem parte do IFIX, ponderando-os de acordo com a participação de cada um no índice. Dessa forma, você pode acompanhar de perto a performance do IFIX, uma vez que a valorização ou desvalorização desses fundos terá um impacto direto no desempenho da sua carteira.

Além disso, é possível utilizar Fundos de Índice (ETFs) que replicam o desempenho do IFIX, permitindo aos investidores obter exposição ao mercado de Fundos Imobiliários de forma diversificada. Essas estratégias podem ajudar a acompanhar e se beneficiar do comportamento do IFIX, mesmo sem ser possível investir diretamente nele.

Existem ETFs para investir no IFIX?

Como dissemos, para quem deseja uma exposição genérica às variações de preços dos FIIs do IFIX pode optar por investir usando um ETF, isto é, um Fundo de Investimento passivo que monta sua carteira seguindo a composição do índice. 

Isso economiza o trabalho de ter que comprar Fundo por Fundo manualmente. Porém, os ETFs não pagam dividendos aos seus cotistas, uma das principais vantagens de ter FIIs individuais na carteira.

Hoje, há apenas um ETF do IFIX na Bolsa de Valores: o XFIX11. Ele tem o intuito de funcionar como os ETFs do Ibovespa, ou seja, seu dinheiro se valoriza se o índice subir. Além disso, ele tem uma taxa de administração de 0,30% ao ano. 

Na prática, o patrimônio do Fundo é usado para montar uma carteira de FIIs semelhante aos Fundos que compõem o IFIX, na mesma proporção. Os dividendos pagos mensalmente pelos Fundos são reinvestidos nas posições do ETF, não sendo direcionado aos cotistas. 

O IFIX paga dividendos?

Não. Como o IFIX é apenas um índice e não um ativo financeiro, ele não paga dividendos.

Ao contrário dos Fundos Imobiliários individuais que compõem o índice e podem distribuir rendimentos regularmente, o IFIX é uma ferramenta de acompanhamento e referência para o desempenho médio desses FIIs.

Se você busca receber dividendos provenientes dos Fundos Imobiliários, é necessário investir diretamente em FIIs específicos que distribuam esses rendimentos.

O IFIX, por sua vez, fornece uma visão geral do mercado de FIIs, permitindo avaliar a performance média do setor e auxiliando na análise e comparação com outros investimentos. Portanto, é importante ter em mente que o IFIX em si não gera rendimentos diretos, mas sim serve como um indicador do desempenho do mercado.

Porém, é possível calcular a média dos dividendos pagos pelos FIIS que estão na composição do índice, observe no gráfico abaixo:

Como escolher FIIs do IFIX para investir?

Portanto, como os FIIs que fazem parte do IFIX tendem a receber um “selo” de maior importância e liquidez no mercado, analisar os componentes do índice pode ser um bom ponto de partida para começar a montar sua carteira de Fundos Imobiliários.

Nesse sentido, considere os seguintes fatores:

• 1. Diversificação: verifique a diversificação daqueles que compõem o IFIX em termos de setores imobiliários, como escritórios, shoppings, logística, entre outros. Escolher FIIs de setores variados pode ajudar a mitigar riscos e aproveitar diferentes oportunidades de mercado.
• 2. Qualidade dos ativos imobiliários: a qualidade e localização dos imóveis que compõem os FIIs. Imóveis bem localizados em regiões de alta demanda tendem a ter maior potencial de valorização e geração de renda.
• 3. Gestão: pesquise sobre a reputação e experiência da equipe de gestão. Uma administração competente pode tomar decisões estratégicas e garantir uma administração eficiente do patrimônio.
• 4. Histórico e rendimentos: analise o desempenho passado do FII em termos de rentabilidade e distribuição de rendimentos. Considere a consistência dos retornos ao longo do tempo e o histórico de pagamentos de dividendos.
• 5. Volume: verifique o volume de negociação dos FIIs que compõem o IFIX. FIIs com maior liquidez costumam ter maior facilidade de compra e venda, o que pode ser importante em momentos de necessidade de liquidez ou ajustes na carteira.
• 6. P/VP: avalie a relação entre o preço de mercado do FII e o seu valor patrimonial. Um FII com um preço abaixo do valor patrimonial pode indicar uma oportunidade de compra, enquanto um preço muito acima pode representar um investimento menos atrativo.
• 7. Recomendações: busque por análises e recomendações de especialistas no mercado de FIIs. Consultar informações de fontes confiáveis e especializadas pode ajudar a embasar a sua decisão de investimento.

É importante destacar que a escolha de FIIs para investir deve ser baseada em uma análise cuidadosa e alinhada aos seus objetivos financeiros, perfil de risco e horizonte de investimento.

Por que investir Em Fundos Imobiliários?

Entre as vantagens de investir em Fundos Imobiliários do IFIX, destacam-se:

• Diversificação no mercado imobiliário.
• Acesso a ativos financeiros de grande porte.
• Gerar renda passiva.
• Investir com Corretagem Zero.
• Valores iniciais baixos.
• Comprar e vender quando quiser.
• Acompanhamento por gestores profissionais.
• Potencial de valorização do patrimônio a longo prazo.
• Proteção contra a inflação e ganhos com juros altos.

IFIX vs Ibovespa: quem vence essa disputa?

Sob certa ótica, comparar o IFIX com o Ibovespa não faz muito sentido, pois eles acompanham mercados diferentes e têm características distintas. O IFIX é um índice que reflete o desempenho médio dos Fundos Imobiliários listados na B3, enquanto o Ibovespa é um índice que representa o desempenho médio das principais ações negociadas na mesma bolsa.

Os Fundos Imobiliários são investimentos voltados para o setor imobiliário, com foco em imóveis comerciais, residenciais, shoppings, galpões logísticos, entre outros. Por outro lado, o Ibovespa é composto por ações de diferentes setores da economia, como bancos, empresas de energia, indústrias, varejo, entre outros.

Ter uma carteira diversificada que inclua tanto boas ações quanto bons FIIs é fundamental para um investidor.

A diversificação permite mitigar riscos, uma vez que diferentes ativos têm comportamentos e características distintas. Enquanto as ações podem ter maior volatilidade, os FIIs oferecem uma fonte de renda mais estável por meio da distribuição de rendimentos.

Cada classe de ativos tem seus próprios fatores que influenciam seu desempenho, como indicadores econômicos, eventos setoriais ou políticas governamentais específicas. Portanto, é importante compreender as particularidades de cada classe de ativos e construir uma carteira equilibrada, considerando seus objetivos financeiros, perfil de risco e horizonte de investimento.

Vale a pena acompanhar o desempenho do IFIX?

Assim sendo, é mais apropriado analisar o desempenho do IFIX em relação a seu histórico e comparar com indicadores específicos do mercado imobiliários para ter uma visão mais precisa sobre esse segmento.

Uma comparação mais precisa que pode ser realizada com os ativos de Bolsa de Valores é contrastar o IFIX com o índice IMOB (carteira teórica de ações de empresas do setor imobiliário, como construtoras e incorporadoras).

Além disso, podemos também colocar o CDI nessa comparação, uma vez que os FIIs de papel contam com recebíveis que adotam esse indexador nas suas carteiras.

Observe, no gráfico a seguir, como o desempenho do IFIX a longo prazo vem superando a performance do IMOB e do CDI. Assim sendo, acompanhar o desempenho do índice, até o momento, tem sido bastante positivo para quem realiza o buy & hold nos ativos de Renda Variável.

Em quais FIIs devo investir?

Por fim, recomendamos fortemente o trabalho dos Assessores e Analistas de investimentos da Toro para auxiliar na seleção dos melhores Fundos Imobiliários (FIIs) do mercado, montar e acompanhar uma carteira de investimentos sólida nesse segmento.

Com sua expertise e conhecimento do mercado financeiro, esses profissionais têm a capacidade de identificar oportunidades e realizar análises criteriosas dos FIIs disponíveis, levando em consideração aspectos como rentabilidade histórica, qualidade dos ativos imobiliários e gestão dos Fundos.

Além disso, eles possuem a expertise para realizar ajustes na carteira, considerando mudanças no cenário econômico e eventuais oscilações do mercado.

Ao seguir a carteira recomendada pela Toro, você se beneficia da experiência desses especialistas, que realizam um acompanhamento contínuo e fornecem recomendações atualizadas, permitindo que você esteja sempre alinhado com as melhores oportunidades e estratégias no mercado de FIIs.