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Os melhores investimentos para 2023, segundo os experts da Toro

Capítulo 1

Os melhores investimentos de 2023: entenda como e onde investir hoje

Como saber qual o melhor investimento hoje? Esta é uma pergunta complexa e a resposta depende de alguns fatores, muitas vezes desconhecidos pelos investidores. Por outro lado, com a ajuda de especialistas, é possível encontrar a melhor alocação para o seu portfólio a partir de 2023.

Antes de qualquer coisa, é preciso deixar claro que encontrar o melhor investimento, bem como montar uma carteira vencedora, depende do seu perfil de investidor

Então, entenda quais alternativas são mais compatíveis com os seus objetivos, prazos e nível de tolerância ao risco.

Neste conteúdo, inicialmente, abordaremos como está o cenário para investir em 2023, especialmente após as eleições brasileiras, mostrando quais são as expectativas para o mercado e quais os ativos mais favoráveis do ano, seja para começar ou continuar sua jornada em busca dos seus sonhos.

A Renda Variável se apresenta como uma modalidade com excelentes chances de entregar bons resultados, seja por meio ações, Fundos de Ações, ETFs, BDRs, FIIs, Mercado Futuro etc. Além disso, a Renda Fixa e os Fundos desta categoria também seguem interessantes, dado o atual patamar da taxa Selic. Por fim, também é importantíssimo ter uma parte da sua carteira exposta a ativos internacionais.

Para saber onde investir corretamente em 2023, veja a seguir a lista que o nosso time de especialistas da Toro Investimentos criou com a projeção dos melhores investimentos para este ano. Nos capítulos seguintes, confira o diferencial de cada ativo.

Os melhores investimentos para 2023
selecionados pelos especialistas da Toro

Tipo de investimento Ativo
Ações para o longo prazo BTG Pactual (BPAC11)
Itaúsa (ITSA4)
Equatorial (EQTL3)
Taesa (TAEE11)
JBS (JBSS3)
Lojas Renner (LREN3)
Multiplan (MULT3)
Assaí (ASAI3)
Klabin (KLBN11)
Suzano (SUZB3)
Weg (WEGE3)
PRIO (PRIO3)
Vale (VALE3)
Cosan (CSAN3)
Small Caps para o longo prazo 3R Petroleum (RRRP3)
Pague Menos (PGMN3)
Vivara (VIVA3)
Arezzo (ARZZ3)
JHSF (JHSF3)
Iguatemi (IGTI11)
Ações de dividendos Carteira de dividendos da Toro
Fundos Imobiliários (FIIs) FII FoF De Renda Gestão Ativa (HGFF11)
JS Real Estate Multigestão (JSRE11)
FII De Recebíveis Imobiliários Gestão Ativa  (CVBI11)
Bresco Logística (BRCO11)
Mauá Recebíveis Imobiliários (MCCI11)

Mais recomendações: 
Carteira de Fundos Imobiliários da Toro
ETFs nacionais BOVA11
DIVO11
SMAL11
Fundos de Ações Monetus FIA BDR Nível I
Sharp Equity Value Institucional FIA
Tork Long Only Institucional FIC FIA
Fundos Multimercados ACE Capital FIC FIM
Giant Zarathustra FIC FIM
JGP Max Plataformas
Legacy Capital FIC FIM
Truxt I Macro FIC FIM
Toro One FoF Multimercados FIC FIM CP
Fundos de Renda Fixa Western Asset Soberano II FI RF Referenciado SELIC
V8 Cash FIC FI Renda Fixa
AZ Quest Debêntures Incentivadas FIC FIM CP
Capitania Premium 45 FIC RF Cred Priv LP
Sparta Top Inflação FIC FI CP LP
Produtos de Renda Fixa Investimentos pós-fixados atrelados à taxa DI ou à Selic
Títulos atrelados ao IPCA com prazo de no mínimo 2 anos
Títulos prefixados com vencimentos mais longos

Mais recomendações:
Carteira de Renda Fixa da Toro
Crédito Privado: carteira de Renda Fixa Corporativa da Toro
Investimentos internacionais BV Dólar Cambial FIC FI
Western Asset US Index 500 FI Multimercado
Melhores BDRs para 2023 Apple (AAPL34)
Amazon (AMZO34)
JP Morgan (JPMC34)
Microsoft (MSFT34)
Costco (COWC34)

Mais recomendações:
Carteira de BDRs indicados pela Toro

Como será o ano de 2023 na economia e no mercado financeiro?

No Brasil, o ano de 2023 segue intensamente marcado pela pauta política, especialmente com o início de um novo governo presidencial e a renovação de boa parte do Legislativo. A corrida eleitoral do ano anterior foi marcada pela polarização na disputa e influenciou diretamente os movimentos do mercado financeiro. 

A princípio, os investidores observam qual será a postura do novo governo na política fiscal - mais contido ou agressivo nos gastos públicos -, na observação do Teto de Gastos e os nomes que vão compor a equipe econômica. 

Por falar em economia, a inflação ainda é um problema persistente no Brasil e no mundo. Apesar de se afastar dos dois dígitos em 2022, os preços ao consumidor seguem pressionados. No exterior, a situação é semelhante: a sequência da guerra na Ucrânia, as crises energética e na cadeia de suprimentos empurram para cima os custos com energia e alimentos.

Neste sentido, os principais Bancos Centrais do mundo seguem pressionados a manter suas taxas de juros em patamares elevados e adotar políticas monetárias contracionistas. Além da taxa Selic, que continua com previsão de permanecer acima de 10% ao ano, o mercado volta suas atenções para os juros americanos, definidos pelo Federal Reserve (Fed) e para a taxa de juros na zona do euro, conduzida pelo Banco Central Europeu (BCE). 

A expectativa é de que tanto o Fed quanto o BCE continuem elevando suas taxas de referência, ao menos até a primeira parte do ano, a fim de conter a inflação recorde de 40 anos nos EUA e na Europa. 


Já o consumo das famílias e a confiança dos empresários continuarão sendo influenciados pelas movimentações de fatores inflacionários, crescimento ou decrescimento real da renda, variações na taxa de desemprego, alteração do endividamento e da inadimplência das famílias, além do encarecimento do crédito à medida que as taxa de juros seguirem em patamares contracionistas em grandes economias, como Brasil, EUA e Europa.

Nas commodities, o mercado segue acompanhando, principalmente, as cotações do petróleo – que voltou a subir fortemente, retornando ao patamar de 2011, e muito induziu os aumentos de preços dos combustíveis no Brasil e no mundo, em 2021/2022. 

O petróleo segue fortemente pressionado pelo conflito Rússia-Ucrânia que se arrasta a vários meses e encarece os custos com energia e alimentos também na Europa. 

Outras commodities como a proteína animal, trigo, a celulose e, por fim, o minério de ferro, continuam no radar dos investidores e traders. A expectativa maior é sobre as variações no preço do minério de ferro, uma vez que essa commodity é marcadamente influenciada pela demanda da China, país que tenta frear os casos de Covid e segue anunciando novos pacotes de estímulo à economia. 

Falando em pandemia, 2022 foi um ano marcado pelo avanço da vacinação contra a Covid-19, o que possibilitou o retorno da circulação de pessoas e a retomada da maior parte das atividades presenciais, embora ainda restem cuidados necessários para as suas novas variantes. 

Por fim, apesar da retomada econômica no pós-vacinação, a expectativa é de que importantes economias – como EUA, Inglaterra e União Europeia – registrem recessão econômica em 2023, em virtude dos apertos monetários para frear inflação, a sequência da guerra entre Rússia e Ucrânia, o desenrolar das dificuldades na cadeia de suprimentos, a crise no mercado de chips semicondutores, a crise imobiliária e o menor crescimento chinês. 

Continue lendo para saber todos os detalhes das oportunidades identificadas pelo nosso time de Analistas e para ficar por dentro da nossa seleção dos melhores investimentos de 2023.

Como fazer o dinheiro render acima da inflação
Capítulo 2

Onde investir depois dos resultados das eleições de 2022 no Brasil?

Com o fim das eleições de 2022, chegou também o fim da incerteza que o cenário eleitoral carregava. Dada a definição do próximo presidente, agora é possível ter mais clareza sobre o que esperar para os próximos anos.

Segundo os experts da Toro, a boa posição do Brasil em relação ao resto do mundo, no que tange o cenário macroeconômico, aliada ao fim da incerteza que dominou o mercado local nos últimos meses, oferece boas oportunidades em diversos ativos.

Com Lula eleito, os Analistas da Toro consideram que é possível assumir algumas premissas para selecionar de investimentos daqui para a frente.

Com base tanto nos mandatos passados, quanto nos discursos e propostas mais recentes, nossos especialistas traçaram cenários para as mais diversas  possibilidades de investimentos e selecionaram recomendações especialmente para você ter um portfólio balanceado, protegido e bem posicionado para os próximos anos.

No dia seguinte ao resultado das eleições de 2022, os Analistas promoveram uma live especial no canal no Youtube da Toro em que destrincharam qual será o cenário a partir de 2023 e a melhor alocação considerando o próximo ciclo político brasileiro. Confira:

Entenda como otimizar sua carteira de acordo com o novo mandato presidencial e as grandes transformações político-econômicas que ocorrem hoje no mundo.

Além disso, você pode baixar um relatório gratuito com as análise e as recomendações de ações, FIIs, Renda Fixa e Fundos de Investimentos. Basta acessar o material no link a seguir:

Onde investir após as eleições de 2022
Veja as recomendações de investimentos para 2023 no próximo ciclo  político-econômico do Brasil
Capítulo 3

As melhores ações para 2023 no longo prazo

Entre as principais modalidades para quem busca os melhores investimentos do ano estão as ações, interessantes para compor uma carteira de longo prazo. Investir desta forma significa encontrar empresas com bom potencial de crescimento nos próximos anos ou investir em empresas já consolidadas e com alta distribuição de dividendos.

Dentro dessa perspectiva, selecionamos algumas empresas que podem ter bons resultados em 2023 e, possivelmente, nos anos seguintes. Contudo, é sempre bom lembrar que prever com toda certeza qual será a melhor ação de 2023 é impossível, especialmente quando o assunto é Renda Variável.

O ideal na hora de investir é sempre diversificar: escolher diferentes ativos em setores variados, aumentando suas chances de sucesso e suavizando os riscos.

Veja a seguir quais são as melhores ações para comprar em 2023 estudadas e selecionadas pelo time de Analistas da Toro Investimentos: 

Ações de papel e celulose

Inicialmente, os Analistas da Toro enxergam boas oportunidades nas empresas relacionadas à esta commodity, especialmente com as companhias a seguir:

Suzano (SUZB3)

A Suzano, maior produtora global de celulose de eucalipto, permanece em posição de destaque entre as maiores produtoras de celulose e integradas de papel do mundo, sendo favorecida pela elevada demanda internacional dos seus produtos.

O seu posicionamento privilegiado, acrescido da sua operação robusta, permitiram uma gradativa recuperação nas suas margens e aumento expressivo no Ebitda da empresa.

Os Analistas da Toro consideram que os preços de celulose tendem a continuar em patamares elevados, ainda que no curto prazo, beneficiando as receitas da Suzano.

Isso se dá diante dos gargalos logísticos e baixos estoques e, no médio prazo, devido às mudanças nos hábitos de consumo, do avanço do e-commerce e investimentos em materiais substitutos do plástico.

Desta forma, a companhia tende a continuar entregando bons resultados ao longo dos próximos anos, pautados na disciplina financeira e na expansão de suas operações. Neste sentido, a empresa tem feito importantes aquisições, como a compra de ativos que envolvem papéis de higiene da Kimberly-Clark no Brasil, que podem destravar valor para as ações da Suzano.

Os Analistas da Toro concluem que há uma relação favorável no aspecto risco e retorno e, por ter grande correlação com o dólar, a Suzano pode se manter mais resiliente com alto volume de exportações. Por fim, na visão fundamentalista, as ações estão “descontadas” e possuem grande potencial de crescimento no longo prazo.

Klabin (KLBN11)

A Klabin é uma das maiores empresas de produção de celulose e de papéis no Brasil, sendo que estes segmentos representam a maior parte da sua receita. Nos últimos anos, ela segue apresentando melhorias dos resultados, sendo que, nos últimos trimestres, grande parte dos ganhos está atribuída ao volume de vendas, reajustes de preços realizados e efeito positivo do câmbio para as exportações.

O cenário para celulose segue panorama similar ao apresentado para a Suzano, ao passo que a produção de papel pela Klabin vem apresentando aumentos substanciais.

Além disso, a segunda fase do Projeto Puma II pode aumentar significativamente a oferta dos produtos da companhia. Para 2023, há previsão de entrega da segunda máquina de papel do projeto, com capacidade para aumentar a produção de papel em 460 mil toneladas.

Nos últimos anos, o Ebitda crescente da companhia contribuiu para a redução da alavancagem, colocando o perfil da dívida em patamares mais saudáveis. Os múltiplos bem posicionados para o setor e a demanda aquecida pelos produtos ofertados fazem o time de Análise da Toro recomendar a Klabin (KLBN11) para o longo prazo

Ações de varejo, alimentos/bebidas

O setor de alimentos e bebidas se destaca como um dos mais resilientes da Bolsa por disponibilizar produtos essenciais de consumo, o que garante maior previsibilidade de receita. 

Assaí (ASAI3)

O Assaí é uma empresa de atacado de autosserviço (cash & carry), com foco no atendimento aos pequenos e médios comerciantes e também ao cliente final. O Assaí segue no processo de expansão das suas lojas e, para isso, continua focando em localizações centrais e privilegiadas, reforçando tanto a força da marca quanto o modelo de negócio.

Além disso, a empresa também está aprimorando a experiência de compra e jornada digital do cliente. Para isso, as lojas têm ampliado as seções de bebidas especiais e produtos automotivos, na tentativa de atrair mais consumidores e capturar uma receita maior por cliente.

Dessa forma, metade das lojas contam com serviço de açougue, serviço destinado tanto ao B2B quanto ao B2C, e algumas delas também apresentam empório de frios. No digital, o aplicativo Meu Assaí oferece campanhas exclusivas e ofertas personalizadas. 

A empresa segue se preocupando com as práticas ESG (ambiental, social e governança corporativa, da sigla em inglês). Neste sentido, lançou o Instituto Assaí focado em empreendedorismo, esportes e alimentação, e também lançou o Prêmio Academia Assaí Bons Negócios 2022.

No mesmo trimestre, o Assaí conseguiu reduzir em 27% as emissões próprias e provenientes do consumo de energia elétrica, em linha com a redução de 38%, até 2030, para combater as mudanças climáticas. Por fim, o Assaí aderiu ao “Pacto pelos 15% com fome”, culminando no aumento de 39% das doações de alimentos a instituições sociais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade.

Portanto, o Assaí está inserido em um segmento econômico bastante resiliente ao oferecer itens como alimentos e bebidas. A pressão inflacionária consegue ser repassada, mesmo que parcialmente, ao consumidor final. 

Os experts da Toro consideram que, atualmente, a empresa negocia a múltiplos interessantes e a conversão do hipermercado Extra para o formato atacarejo pode contribuir ainda mais para os resultados futuros.

Ações de proteína animal

O setor de proteína animal foi um dos mais resilientes em um dos anos mais difíceis para o investidor de Renda Variável. Assim sendo, nossos Analistas enxergam um cenário relevante para:

JBS (JBSS3)

A resiliência do setor alimentício segue impactando positivamente a JBS, sendo possível observar o crescente aumento da demanda mundial por proteínas. A diversificação geográfica de receitas, aliada a um grande mix de produtos, são importantes vantagens competitivas nesta indústria.

Os resultados recentes têm sido crescentes, com recorde de receita líquida e volumosos pagamentos em dividendos. 

Os Analistas da Toro consideram que a empresa manterá a sua posição de destaque em 2023, além de múltiplos bem posicionados no setor. A operação americana deve continuar entregando fortes resultados, com destaque para a atuação da Pilgrim 's Pride.

A grande geração de caixa, eficiente alocação de capital em aquisições, diversificação do mix de produtos e a classificação positiva da JBS por agências de risco colocam a JBS como uma grande oportunidade de investimento para o longo prazo.   

 

Ações de bancos

Os bancos já se mostraram bastante lucrativos em vários cenários econômicos, incluindo grandes crises. Para 2022, os nossos Analistas vêem um bom cenário para:

BTG Pactual (BPAC11)

O BTG Pactual se destaca como o maior banco de investimentos da América Latina, reportando resultados consistentes nas suas principais unidades de negócios. Atualmente, suas áreas mais relevantes são: Sales and Trading, Corporate & SME Lending, Wealth Management, Interest & Others e Investment Banking.

Com estas linhas de negócios e a entrada no segmento de varejo, o BTG consegue mostrar uma rentabilidade semelhante à dos grandes bancos, mas com o potencial de crescimento dos bancos digitais.

Os Analistas da Toro veem o BTG como um bom candidato para se beneficiar da tendência de financial deepening no Brasil, ou seja, o aumento da inserção dos investidores para serviços financeiros mais sofisticados. Além disso, entendemos que a companhia está preparada para a transformação digital.

Além disso, o segmento de varejo pode destravar valor para o BTG, pois a sua entrada no portfólio do banco cria um grande potencial de aumento no mix de produtos oferecidos aos clientes. Por outro lado, para os próximos trimestres, o Investment Banking deve apresentar alguns desafios, dadas as condições restritivas do cenário macroeconômico.

Por fim, as diferentes linhas de receitas podem beneficiar o banco e colocá-lo como forte competidor no mercado. As recentes aquisições – aliadas à possível entrada no segmento de shopping centers – e os últimos resultados recordes colocam as ações do BTG Pactual (BPAC11) como recomendação de compra para o longo prazo, na visão dos Analistas da Toro. 

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa é uma holding de investimentos brasileira que possui participação em empresas de diversos setores, como financeiro, bens de consumo, materiais de construção, saneamento, infraestrutura, entre outros.

Atualmente, grande parte do seu portfólio está concentrada em ações do Itaú Unibanco, o maior responsável pelos resultados da Itaúsa. Entretanto, a companhia já sinalizou que pretende diversificar cada vez mais a sua carteira de investimentos através de novas aquisições

No 3T22, ela concluiu o processo de aquisição de mais de 10% da CCR, financiado, em grande parte, por meio da emissão de debêntures.

Outro movimento, concluído no 3T22, foi a alienação de 41 milhões de ações Classe A da XP Inc. pelo valor total de R$4,6 bilhões. Dessa forma, a Itaúsa reduziu a sua participação para 6,39%.

Por fim, ela também teve o seu rating de crédito elevado pela Moody 's para AA+, sendo que a Fitch atribui rating de AAA, ambos em escala nacional. Desta forma, na visão de nossos Analistas, a capacidade de desenvolver uma boa alocação dos seus recursos ampliam os ganhos de margens e a otimização dos custos no longo prazo.

Ações de transmissão de energia elétrica

Já pensou em investir no setor elétrico? Pois saiba que as ações das empresas de energia da Bolsa de Valores do Brasil estão entre as queridinhas do mercado

Equatorial (EQTL3)

A Equatorial Energia tem como modelo de negócio a compra e a gestão de empresas do setor de utilidade pública. Hoje, possui controle da Equatorial Maranhão, única concessionária de energia do estado, Equatorial Pará, também única distribuidora de energia elétrica do estado, além de participação da Equatorial Piauí e Alagoas.

Além disso, possui nove ativos operacionais de linhas de transmissão e tem o controle da Echoenergia, Equatorial Serviços e Equatorial Telecom. Ademais, ainda tem participação no setor de saneamento, no Amapá.

A companhia, em termos consolidados, opera atualmente sete concessionárias e tem capacidade instalada de 1,2 GW em geração de energia renovável e quase 3,2 mil km de linhas de transmissão no Brasil.

No segmento de distribuição de energia elétrica, a Empresa cobre 24% do território nacional e abrange mais de 4,5 mil km de rede no setor de telecomunicações.

A Equatorial atua em setores estáveis, com fluxos de recebimento previsíveis. Além disso, ainda possui uma alta diversificação de atuação dentro desses setores. Com isso, pode-se considerá-la uma empresa estável financeiramente, apresentando poucos riscos em suas receitas.

Apesar disso, a companhia sofre com riscos em função do seu modelo de negócio, que se baseia na compra e na gestão de ativos e empresas. Isso ocorre pois certos investimentos podem não apresentar o resultado esperado. Ademais, devido à alta regulação governamental, a Companhia sofre com possíveis retiradas de estímulos e reajustes tarifários baixos.

Por fim, dado seus bons resultados históricos, a companhia apresenta um forte diferencial de resultado no setor de energia. 

Taesa (TAEE11)

A Taesa, Transmissora Aliança de Energia Elétrica SA, está entre os principais grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil, em termos de Receita Anual Permitida (RAP).

Como já observado anteriormente, a indústria de energia é um dos mercados que possuem alta previsibilidade de receita, com destaque para o segmento de transmissão.

Atualmente, a Taesa concentra-se na construção, operação e manutenção de ativos de transmissão, o que lhe permite uma vantagem comparativa no quesito de apuração futura de seu faturamento.

Sua gestão eficiente vem sendo expressa através dos consistentes resultados apresentados ao longo dos últimos trimestres. A previsibilidade na geração de receita e os reajustes alinhados com os índices de inflação ainda contribuem para o seu bom desempenho.

Além disso, a política de pagamento de dividendos adotada pela empresa é considerada sólida e consistente, proporcionando um alto nível de remuneração aos acionistas.

Consideramos que ainda há espaço para o crescimento estrutural do Brasil, tendendo a gerar novas oportunidades e contratos de transmissão rentáveis para a Taesa no longo prazo. 

 

Ações do setor de petróleo

O petróleo é uma das principais commodities internacionais e seu preço é acompanhado de perto por investidores e traders. Confira a melhor oportunidade nesse segmento, segundo nossos Analistas.

PRIO (PRIO3)

A PRIO, antiga PetroRio, figura entre as empresas da Bolsa de Valores brasileira que realizaram o processo de turnaround (reestruturação). No passado, ainda chamada HRT,  tentou atuar, sem sucesso, na atividade de exploração e produção de petróleo.

Após a reestruturação estratégica, observaram-se avanços nos resultados. Em especial, a exploração de poços maduros, ao invés da busca por novos campos, permitiu a redução do risco de atuação e corte de investimentos não lucrativos da companhia.

Após o turnaround, a PRIO apresentou um desempenho econômico crescente, com melhoria nas margens bruta, líquida e Ebitda. As operações dos campos de Frade e Polvo também trouxeram ganhos significativos para a empresa.

A apreciação do preço do barril de petróleo também contribuiu para o aumento das receitas nos últimos balanços publicados. Soma-se a isso a redução do lifting cost (custo de extração do petróleo), gerando margens mais competitivas.

O recente desempenho operacional, o atual nível de alavancagem (dívida líquida/Ebitda), que permite o aumento de novas aquisições, e a continuidade do aumento na produção fazem com que os Analistas da Toro tenham recomendação de compra para as ações PRIO3 no longo prazo.

 

Ações do setor industrial

A indústria é um dos segmentos mais importantes para o crescimento do PIB e o Brasil possui empresas bem posicionadas nesse setor e que você pode se tornar sócio. Confira:

Weg (WEGE3)

A Weg apresenta uma gestão operacional robusta, com ganhos de eficiência e de lucros consistentes ao longo dos últimos anos. Sua boa diversificação, com plantas em outros continentes, também é um diferencial, uma vez que possibilita absorver ganhos de produtividade e logística decorrentes da integração às cadeias globais de produção.

As vendas no exterior correspondem à grande parte da receita da Weg, permitindo que ela se beneficie da cotação do dólar em patamares elevados.

Os Analistas da Toro chamam a atenção também para a inserção da empresa no segmento de energias renováveis, com destaque para a produção de equipamentos que atendem à geração de energia solar e eólica.

A sólida posição de caixa líquido também abre espaço para novas aquisições em setores estratégicos, permitindo crescimento mesmo em um eventual caso de estagnação da receita

 

Atualmente, observa-se grande pressão sobre as cadeias globais de suprimentos. Entretanto, a verticalização do processo produtivo da Weg permite amenizar esses gargalos frente às concorrentes e gerar a possibilidade de ganho marginal em sua fatia de mercado.

Apesar da recente valorização, a equipe de Análise da Toro acredita que as ações podem se valorizar ainda mais e continuar entregando excelentes resultados operacionais no longo prazo.

 

Ações de varejo (vestuário)

Por meio de Bolsa de Valores, você pode se tornar sócio das lojas que mais gosta e nas quais faz compras frequentemente.  

Lojas Renner (LREN3)

A Lojas Renner é uma das principais empresas de vestuário do país, com mais de 600 lojas espalhadas pelo Brasil, Argentina e Uruguai. O ecossistema da empresa é composto pelas marcas Renner, Camicado, Youcom, Realize CFI e Repassa, e entre suas principais estratégias está a integração omnichannel dos seus serviços.

O time de Análise da Toro ressalta a expansão das vendas digitais, processo que foi estimulado ainda durante a pandemia. O crescimento do fluxo nas plataformas digitais reflete os avanços implementados pela empresa, focada em aperfeiçoamento logístico e rápida entrega. 

Nesse contexto, a aquisição da Uello (transportadora digital colaborativa) fez parte das estratégias de melhoria logística da Renner, além da integração do centro de distribuição no interior de São Paulo vinculado às operações da Camicado.

Além disso, na Realize CFI (Soluções Financeiras), a companhia tem buscado ampliar a sua base de clientes, visando ofertar novos produtos e serviços financeiros. O lançamento da plataforma Orbi Bank visa complementar as operações da Realize e contribuir para essa linha de negócios da empresa. Com isso, a digitalização da jornada de pagamentos tende a favorecer o desempenho futuro da unidade de negócios.

Segundo os Analistas da Toro, a Lojas Renner deve alcançar bons resultados ao longo dos próximos trimestres, em função, principalmente, do forte avanço no processo de digitalização, da qualidade na cadeia de suprimentos e das oportunidades nas iniciativas multicanal

A escolha ainda se dá porque a Lojas Renner apresenta os melhores indicadores de rentabilidade face às outras empresas do mesmo setor e por sua eficiência operacional, como a necessidade de capital de giro e das vendas, refletindo a assertividade na composição dos estoques.

Ademais, a empresa encontra-se capitalizada após a emissão de novas ações em 2021, possibilitando investimentos em desenvolvimento do ecossistema de moda, da transformação digital, da melhoria logística a partir do novo centro de distribuição, além de aquisições no mesmo segmento, ou outros setores, que podem destravar valor para as suas ações.  

 

Ações de shoppings

Com a retomada econômica as ações das administradoras de shoppings centers voltam a ficar em plena evidência.

Multiplan (MULT3)

A Multiplan possui um portfólio premium de shopping centers, em localizações privilegiadas no Brasil. Por se tratarem de empreendimentos voltados para classes A e B, conta com um público de alto poder aquisitivo, com renda e consumo menos sensíveis aos períodos de crises e inflação.

Além disso, a maior parte da sua receita advém da locação de lojas. Os contratos de locação são determinados com base em um aluguel mínimo e um aluguel calculado pela aplicação de um percentual que incide sobre o total do faturamento de cada loja. 

Dessa forma, a maior parte dos resultados está ligada a dois principais fatores: taxa de ocupação e faturamento das lojas. Assim, os Analistas da Toro entendem que a característica do portfólio da Multiplan, seu mix de produtos, público-alvo e localizações de qualidade superiores a favorecem.

O setor vem apresentando números expressivos de recuperação, com alguns shoppings demonstrando performance superior aos períodos pré-pandemia. Além disso, o desenvolvimento do seu banco de terrenos abre espaço para futuras aquisições e desenvolvimento de novos empreendimentos. 

Atualmente, as ações da Multiplan se mostram descontadas. Com isso, o atual patamar de preço das ações do setor e, em especial, as cotações dos papéis MULT3, se mostram atrativos, o que a coloca como boa oportunidade de investimento no longo prazo.

Ações de mineração e outras commodities

Um dos setores com maior peso no Ibovespa, direta e indiretamente, além de intrinsecamente ligado ao ciclos do minério de ferro e outras commodities. As empresas que se destacam na área são:

Vale (VALE3)

Considerada uma das maiores mineradoras do mundo, a Vale tem uma ampla operação internacional, através das suas quatro linhas de negócios: mineração, logística, energia e siderurgia. Essa presença global, alinhada à manutenção de operações de extração em vários continentes, permite a redução do risco geográfico.

Um ponto que merece atenção é a volatilidade dos preços internacionais do minério de ferro, que sofrem grandes oscilações com decisões da China, principal país importador da commodity

Ainda assim, a Vale possui vantagem competitiva no seu produto, que tem maior pureza frente aos demais concorrentes. Isso permite que a empresa negocie o minério com certo prêmio, impactando positivamente a sua receita.

Nossos Analistas consideram que a Vale apresenta estrutura operacional, capacidade de gestão de custos e poder de negociação que a colocam em uma posição privilegiada para usufruir deste cenário. 

As expectativas positivas para o afrouxamento das restrições por Covid na China e das políticas econômicas expansionistas no país podem contribuir para a elevação nos preços do minério de ferro e, assim, contribuir para maior impacto em receitas futuras da Vale.

Em conjunto, os preços atuais da empresa seguem muito atrativos, dado o seu histórico e o valuation de seus pares internacionais. A possibilidade de IPO do segmento de Metais Básicos é outro fator que pode gerar valor aos acionistas da empresa no futuro.

Cosan (CSAN3)

As operações da Cosan captam a melhora do cenário econômico local, além de demonstrar uma forte resiliência e eficiência operacional em relação ao cenário internacional mais desafiador.

Nos últimos anos, acompanhamos a estratégia de fusões e aquisições (M&A) da Cosan, a partir de aquisições e joint ventures, estratégia que se mostrou muito bem-sucedida e que continua em andamento, aproveitando as potenciais sinergias entre os negócios adquiridos e novas oportunidades.

Neste sentido, a Cosan anunciou recentemente a aquisição de ações ordinárias da Vale. O valor da operação, que supera os R$21 bilhões, será financiado por linhas de crédito de longo prazo e a companhia terá, no curto prazo, um incremento na sua dívida bruta na casa de R$8 bilhões, compensado pela inclusão das ações como títulos e valores mobiliários.

O time de Análise da Toro considera que essa aquisição vai ao encontro da visão da estratégia de diversificação via M&A da Cosan, e também a tese sobre a Vale que, por apresentar importantes vantagens comparativas e exposição à moeda forte, se torna uma excelente oportunidade para compor o portfólio da Cosan.

Capítulo 4

As melhores ações Small Caps para 2023

Na Bolsa de Valores, algumas ações têm potencial de crescer mais que a média geral das empresas. São as chamadas Small Caps, nome em inglês que se refere às empresas de menor valor de mercado.

Com uma boa carteira de Small Caps aliadas às empresas já consolidadas no mercado, você monta um portfólio completo e diversificado, se expondo à Renda Variável da forma mais recomendada. 

Contudo, encontrar tais empresas com grande potencial de valorização não é tarefa fácil. A maioria das pequenas empresas nunca conseguirá se consolidar da mesma forma e podem, até mesmo, fechar as portas, especialmente em cenários econômicos desfavoráveis.

Por isso, nosso time de Analistas selecionou as Small Caps mais promissoras da Bolsa, já considerando as perspectivas do mercado em 2023. São elas:

Ações do setor de petróleo

O petróleo é uma das principais commodities internacionais e seu preço é acompanhado de perto por investidores e traders. Confira a melhor oportunidade nesse segmento, segundo nossos Analistas.

3R Petroleum (RRRP3)

A 3R Petroleum é uma empresa que atua na operação e produção de petróleo e gás em campos maduros, minimizando o risco exploratório. A empresa visa crescer de forma inorgânica, via aquisições de campos vendidos pela Petrobras e outras companhias, contribuindo para a geração de valor aos acionistas no futuro.

A equipe de gestão experiente e especializada na operação de campos onshore e offshore, aliado aos elevados níveis de governança corporativa, são vantagens competitivas relevantes nesta indústria.

A companhia está no processo de finalização dos processos de transição operacional nos Polos Pescada, Papa-Terra e Potiguar, e também tem expandido sua estratégia offshore a partir da aquisição do Polo Peroá, na Bacia do Espírito Santo.

Ao longo dos últimos trimestres, a 3R apresentou forte crescimento operacional, fruto da retomada das atividades econômicas no Brasil e no mundo, assim como da elevação dos preços internacionais do barril do tipo Brent, que possibilitaram maiores ganhos de receita no período. 

Contando com margens elevadas e múltiplos atrativos para o padrão da indústria, a 3R Petroleum possui vantagens competitivas relevantes, que conectadas às futuras aquisições de campos, tendem a gerar valor aos acionistas no longo prazo. 

Ações de shoppings centers

Por fim, há também o setor de shopping centers que vai se beneficiar da retomada da economia e da circulação de pessoas, como os números já começam a demonstrar. Neste segmento, preste atenção em:

Iguatemi (IGTI11)

A Iguatemi é considerada uma das principais empresas full-service para shopping centers do Brasil, sendo atuante nas regiões de maior poder aquisitivo. Além da administração de centros comerciais, a Iguatemi atua no desenvolvimento de projetos multiúso no entorno dos shopping centers, buscando capturar as sinergias entre os centros comerciais e estes empreendimentos imobiliários.

Em conjunto, a firma mantém forte relacionamento com marcas premium há vários anos, o que gera oportunidades na exploração do negócio de outlets e resiliência em momentos adversos do mercado devido ao foco no público-alvo de alta renda. 

Em 2021, a empresa consolidou o processo de reorganização societária com a sua controladora, Jereissati Participações, o que pode permitir novas rodadas de investimentos a partir de aquisições estratégicas, sem comprometer o endividamento da companhia. 

O time de Análise da Toro avalia que o portfólio da Iguatemi tem uma considerável vantagem competitiva em relação aos seus pares, tendo em vista que seus empreendimentos são focados no segmento de alta renda, que atribuem maior resiliência para a companhia.

Além dos fatores citados, os múltiplos atuais de Iguatemi se encontram bastante depreciados em relação ao seu histórico, possibilitando sua recuperação no futuro, apesar do cenário macroeconômico mais desafiador, com inflação e taxa de juros mais elevadas. 

JHSF (JHSF3)

A JHSF é uma empresa que possui segmentos diversificados de atuação, operando na incorporação imobiliária, em shopping centers, hospitais e gastronomia, além de atuar no seu aeroporto executivo

Isso faz com que a empresa seja resiliente aos impactos e variações econômicas, de forma que um setor consegue suprir a performance de outro em momentos negativos.

Apesar de a JHSF possuir diversos segmentos, seu público-alvo é apenas um: o segmento de alta renda. Esta classe se demonstra menos sensível às flutuações impostas pelos ciclos econômicos e, dessa forma, o consumo dos produtos e serviços ofertados pela companhia tende a ser pouco afetado em cenários menos favoráveis.

  • Na divisão de incorporação imobiliária, a previsão é de que ocorram lançamentos correspondentes a R$16 bilhões entre 2022 e 2025 e de R$11 bilhões de 2026 em diante.
  • No segmento de shopping centers, a empresa deve continuar com o seu processo de crescimento. 
    A área de hospitalidade e gastronomia avançou em 2021 no exterior e, no futuro, a expectativa é de que a rede hoteleira e gastronômica continue a evoluir nos Estados Unidos e chegue à Europa.
  • Já em relação ao aeroporto, a firma trabalha no processo de internacionalização. Para isso, a JHSF se espelha em soluções já adotadas em grandes metrópoles mundiais, onde a construção de aeroportos executivos se mostrou interessante como medida para contornar os movimentados aeroportos comerciais.

Ações de varejo, farmacêuticas e indústria

Arezzo (ARZZ3)

A Arezzo&Co detém marcas consolidadas no mercado, são elas a Arezzo, Anacapri, Schutz, Alexandre Birman, Vans, Alme, Fiever e Reserva. Com mais de 900 lojas no Brasil e no exterior, a Arezzo&Co possui alta capilaridade através de seus diversos canais de distribuição, que abrangem lojas próprias, outlets, franquias e e-commerce, além do canal multimarcas.

Além de deter know-how na gestão multicanal, a cadeia de valor de ponta a ponta da Arezzo&Co agrega as atividades de pesquisa e desenvolvimento, merchandising, planejamento, sourcing, produção e logística, além de contar com corpo executivo com excelente histórico de entregas. 

Somado a isso, a companhia apresenta resultados consistentes trimestre após trimestre, mesmo diante dos desafios macro, que impactam o setor de varejo.

A atuação no mercado varejista de roupas, com foco nos públicos de alta renda, permite o desempenho sustentável da Arezzo&Co em períodos adversos de baixo crescimento da atividade e de depreciação dos indicadores macroeconômicos. Além disso, a empresa vem alcançando importantes avanços dentro da divisão de web commerce, atingindo parte relevante da receita bruta total nesses canais. 

Dentro deste aspecto, os especialistas da Toro ressaltam as melhorias na eficiência logística e a otimização do mix de produtos. Por consequência, as estratégias traçadas pela companhia deverão ser positivas e sustentáveis no longo prazo.

Vivara (VIVA3)

Considerada a maior varejista de jóias do Brasil, a Vivara se beneficia da resiliência apresentada pelo setor. Neste aspecto, a empresa é voltada ao público de alta renda, apesar da adoção de estratégias que ampliam o público-alvo a partir da criação de novos segmentos. 

Atualmente, a firma detém um portfólio diversificado de marcas líderes nas regiões em que atua, destacando-se ainda sua posição consolidada dentro do comércio digital. Nesse contexto, a companhia mantém iniciativas assertivas de integração dos canais de vendas, com ampliação da oferta de produtos.

Além disso, a Vivara opera de forma verticalizada. Em outras palavras, além da comercialização, a empresa também atua na fabricação dos próprios produtos. Por consequência, apesar da elevação dos preços das matérias-primas utilizadas, a companhia emprega como estratégia o derretimento das peças menos comercializadas para elaborar novos produtos.

A empresa também vem alcançando avanços dentro da divisão de e-commerce. Dentro deste aspecto, nossos Analistas enxergam melhorias na eficiência logística e na otimização do mix de produtos. Por consequência, a abertura de novas lojas, aliada aos elevados níveis das margens (operacional e líquida), devem fazer com que as estratégias traçadas pela companhia sejam positivas e sustentáveis para os próximos anos.

Pague Menos (PGMN3)

Apesar de estar em um setor com grande concorrência, o varejo farmacêutico se caracteriza por sua resiliência em momentos econômicos adversos. Isso se deve ao caráter de essencialidade que os medicamentos e os produtos de higiene pessoal possuem em relação aos outros setores do varejo. Além disso, o envelhecimento populacional coloca o setor em uma posição favorável para o crescimento sustentável de longo prazo.

Após um plano de expansão que apresentou diversos desafios, a gestão melhorou significativamente a parte operacional da Pague Menos. Com foco em melhores margens e após o fechamento de algumas lojas, a companhia voltou a executar um plano de expansão orgânica importante, buscando fortalecer sua presença nas regiões norte e nordeste. 

A aquisição da Extrafarma, concluída em 2022, também tem potencial para destravar valor nos trimestres subsequentes à integração.

Ademais, a varejista farmacêutica continua focada na expansão dos produtos e serviços. Nesse caso, a implementação de um hub de saúde tem como objetivo gerar um ecossistema que visa a fidelização do cliente em torno das suas necessidades. A integração do e-commerce e a ampliação da rede de convênios e parcerias também permite ao usuário realizar o agendamento online dos serviços.

Com múltiplos descontados e performance operacional em evolução, a empresa possui espaço para crescer e apresenta um valuation atrativo. Os investimentos em tecnologia dos últimos anos fazem com que a Pague Menos se torne cada vez mais uma empresa com decisões baseadas em análise de dados, evoluindo e ganhando eficiência em diversas frentes, além de explorar cada vez mais a digitalização e as novas avenidas de crescimento.

Ações de dividendos

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Além disso, neste relatório, você encontrará a visão sobre o cenário econômico com as razões para ser sócio desse tipo de empresa, a análise individual de cada empresa e o cálculo do dividend yield médio. Tudo isso feito pelos nossos experts dedicados ao estudo das melhores oportunidades do mercado.

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Capítulo 5

Os melhores investimentos de curto prazo em 2023

Os três últimos anos foram marcados por grande volatilidade na Bolsa de Valores, especialmente devido às implicações econômicas da pandemia e a recuperação após o início da vacinação. Em ano eleitoral, o mercado presenciou oscilações de preços bastante significativas com a aproximação e o decorrer do pleito.

Essa volatilidade pode abrir caminho para ótimos negócios no curto prazo, sejam por ativos que ficam mais baratos ou por oportunidades detectadas por uma boa análise técnica baseada em gerenciamento de risco.

Para os investidores de longo prazo, tivemos diversas empresas operando em regiões de preço extremamente atrativas, algumas delas chegando a ter o preço de mercado abaixo do seu valor patrimonial.

Além disso, os investimentos de curto prazo possibilitam que os investidores explorem todos os movimentos do mercado, tanto de alta como de queda, já que umas das estratégias de Swing Trade é operar vendido, ou seja, realizar operações de venda a descoberto (ou short selling).

Se você gosta de oportunidades no curto prazo (dias, semanas e meses) ou até mesmo operações dentro do mesmo dia, aqui na Toro há uma excelente solução para guiar os seus negócios: a sala de Day Trade ao vivo.

Nela, você fica por dentro de quais setores estão em alta e dos fatores internos e externos que afetam cada empresa recomendada, além do desempenho esperado dado o cenário atual.

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Nos dias úteis, das 9h às 17h, os Analistas da Toro acompanham o mercado, comentam cenário econômico, fazem análises, destacam as possibilidades de trades e ainda tiram suas dúvidas sobre investimentos e análise técnica.

Para quem opera Day Trade e Swing Trade, é a oportunidade de participar de uma sala com outros traders, fazer networking e saber mais sobre estratégias, setups e análise gráfica. Por outro lado, para quem deseja ficar por dentro de todas as novidades do mundo dos investimentos, é a chance de ter uma fonte confiável de informações de qualidade.

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Capítulo 6

Os melhores Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) de 2023

Uma das melhores formas de ganhar dinheiro com imóveis está na Bolsa de Valores: ser cotista dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs).

Os FIIs possibilitam que o investidor tenha uma renda mensal, isenta de Imposto de Renda, vinda da distribuição do lucro líquido do Fundo na forma de rendimentos, que chegam a superar o rendimento da Poupança e até mesmo do investimento direto em imóveis.

Após um 2022 menos intenso no mercado de Fundos Imobiliários (FIIs) do que nos últimos 2 anos, muitos deles seguem com preços bastante interessantes, após não terem se recuperado totalmente da pandemia de 2020. 

Além de serem ótimos ativos em termos de imóveis, ocupação e dividend yield, nossos Analistas avaliam que boa parte dos FIIs está sendo negociada com desconto na Bolsa de Valores.

Com o cenário de taxa Selic elevada por um período maior do que o previsto anteriormente, alguns Fundos Imobiliários de papel devem se beneficiar do nível atual de taxa de juros, pois têm produtos atrelados ao CDI nas suas carteiras.

Os FIIs de recebíveis também podem ser uma proteção contra a inflação, caso esta continue pressionada, pois alguns títulos possuem indexadores como o IPCA ou o IGP-M.

Por fim, nos FIIs de tijolo (imóveis físicos), ainda que muitos não tenham se recuperado integralmente da pandemia, há boas oportunidades para o médio e longo prazo, como os Fundos que atuam nos ramos de logística, shopping centers e industrial.

Eles são favorecidos pelo crescimento do comércio eletrônico, pela volta da circulação de pessoas e pela retomada da indústria, além de alguns Fundos de lajes corporativas com ativos estratégicos e em regiões privilegiadas.

Então, entre os melhores Fundos Imobiliários para 2023, nossos Analistas destacam:

FII FoF De Renda Gestão Ativa (HGFF11)

Este é um Fundo de Fundos da CSHG, tem como objetivo obter e distribuir rendimentos através do investimento em cotas de outros FIIs. O Fundo obtém rendimento tanto através dos dividendos que os FIIs da carteira pagam, quanto com ganhos de capital realizados no mercado secundário

Esse é um Fundo que se destaca por:

  • Carteira bem diversificada e dividida entre parcela tática e parcela estratégica.
  • Gestão profissional de uma das gestoras mais respeitadas da indústria.
  • Desconto relevante em relação ao valor patrimonial.
  • Oportunidade de comprar uma carteira de qualidade, que também já opera com desconto.

JS Real Estate Multigestão (JSRE11)

O JSRE11 é um Fundo de Lajes corporativas, gerido pelo Safra. Dentre as participações do Fundo, destacam-se aquelas no Complexo Rochaverá e no Ed. Tower Bridge (que antigamente pertencia ao fundo TBOF11).

Destaques da tese:

  • Desconto relevante em relação ao VP.
  • Foco em ativos de excelente qualidade técnica.
  • Perspectivas favoráveis de melhora no mercado de escritórios de alto padrão.
  • Diversificação de inquilinos.
  • Imóveis em regiões com potencial de
    crescimento no longo prazo.

VBI CRI (CVBI11)

Gerido pela VBI Real Estate, focada no  mercado imobiliário, o CVBI é um Fundo de Papéis com gestão ativa. O Fundo possui  processos rigorosos de análise de crédito e de garantias para selecionar ativos de crédito de alta qualidade indexados ao CDI ou à inflação.

O Fundo se destaca por: 

  • Gestão com ampla experiência e especialização.
  • Carteira pulverizada, mitigando o risco de crédito.
  • Gestão ativa gera valor negociando títulos no secundário, impulsionando o yield.
  • Cota negociando abaixo do valor patrimonial, sinalizando bom momento para compra.
  • Exposição em Inflação e CDI.

Besco Logística (BRCO11)

O Bresco Logística conta com gestão especializada no segmento e anos de experiência. É um Fundo com mais de 10 imóveis logísticos e possui um foco em imóveis de alto padrão e localização privilegiada próxima aos grandes centros urbanos.

A política de aquisições do FII é a de adquirir imóveis estabilizados, com mais de 85% de taxa de ocupação. Com concentração em imóveis de excelente padrão construtivo e foco em ativos “last-mile” (próximos aos centros urbanos), o portfólio deste FII é competitivo e deve continuar sendo bem demandado ao longo dos anos seguintes.

O portfólio do BRCO11 é de alto nível em padrão construtivo e em qualidade. Ademais, a gestão é ativa e experiente e, aliada ao bom momento do setor, fazem deste FII uma boa opção de investimento para o longo prazo.

O segmento logístico tem crescido muito nos últimos anos e os Analistas da Toro avaliam que, impulsionado pelo crescimento do e-commerce, deve continuar evoluindo. Os ativos logísticos last-mile estão cada vez mais demandados, visto que as grandes varejistas brigam por fretes cada vez mais rápidos.

Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11)

Fundo de recebíveis com gestão ativa da Mauá Capital. O objetivo do fundo é auferir rendimentos e ganhos de capital através do investimento de, pelo menos, 67% da carteira de CRIs. O Fundo também pode investir em outros ativos de lastro imobiliário, como cotas de outros FIIs.

Com uma carteira diversificada entre CRIs atrelados à inflação e ao CDI, o Fundo possui potencial para distribuir bons rendimentos e se apresentar como uma boa proteção para o caso de uma elevação na inflação.

O FII se destaca por:

  • Carteira de recebíveis pulverizada.
  • Capacidade de originação própria.
  • Boas taxas médias nos ativos em carteira.
  • Maior concentração em segmentos tradicionais e de menor risco, como logística e comercial.
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Capítulo 7

Os melhores Fundos de Investimentos em 2023

Os Fundos de Investimentos consistem na forma mais simples para acessar o mercado e, por isso, acabam sendo uma das principais portas de entrada de muitas pessoas para este universo.

Esse tipo de investimento é mais acessível, pois os cotistas não precisam se preocupar com o acompanhamento do mercado e com a escolha de cada ativo para compor a carteira. Tais funções são realizadas pelo gestor de cada fundo, que está 100% dedicado ao estudo do mercado.

Dessa forma, o investidor conta uma gestão profissional do seu capital, o que pode contribuir muito na busca de boa rentabilidade, além de viabilizar a diversificação, mesmo com pouco capital investido, além de tributação mais simples.

Entretanto, é importante ter atenção na hora de fazer boas escolhas sobre os Fundos nos quais pretende aportar os seus recursos. Para te ajudar nessa importante decisão, vamos apresentar os tipos de Fundos de Investimentos mais procurados.

Exchange Traded Funds (ETFs)

Os ETFs são Fundos de Investimentos negociados na Bolsa de Valores. Eles se comportam como fundos passivos, ou seja, que buscam acompanhar um índice ou portfólio de referência. Dentre eles, os mais tradicionais são os que seguem o Ibovespa, o índice de dividendos (IDIV) ou o índice de Small Caps (SMLL)

Ainda existem ETFs que replicam carteiras internacionais, a exemplo do S&P500, Nasdaq, índices de mercados europeus ou mesmo de empresas localizadas em países emergentes. Ademais, outros ETFs acompanham o movimento de criptomoedas, empresas que possuem boas práticas ESG (ambiental, social e governança corporativa, da sigla em inglês) ou variações de ativos da renda fixa.

Percebe-se, portanto, que existem vários tipos de ETFs disponíveis ao investidor, cada qual com a sua respectiva proposta. Além disso, esta classe é uma boa alternativa para a construção de um portfólio diversificado. 

Por meio de um investimento, é possível acessar, de forma bastante simples, diversas empresas, sejam elas nacionais ou internacionais. Além disso, o investidor não precisa se preocupar em analisar e comprar, individualmente, cada uma das ações, agregando em praticidade e redução dos custos de execução das ordens.

Os ETFs vêm, cada vez mais, ganhando popularidade entre os investidores. Isso pode ser constatado pelo aumento do volume transacionado diariamente, com reflexo direto na liquidez. Atualmente, as cotas dos ETFs podem ser negociadas de forma unitária na Bolsa. Isso faz com que esta classe seja acessível aos investidores em geral, sem demandar valores elevados

Além disso, os proventos que, porventura, as empresas paguem, são reinvestidos no próprio fundo, contribuindo para o crescimento do patrimônio do investidor.

Por se tratar de um fundo, a administração e a gestão são desempenhadas por equipes profissionais. Dessa forma, os ETFs costumam apresentar taxas de administração que, quando existem, geralmente são pequenas. .

Este custo costuma ser mais do que compensado pelos ganhos em termos de praticidade e facilidade por parte do investidor. Além disso, quem investe em ETF não precisa ter uma série de preocupações, a exemplo do rebalanceamento da carteira, ou a compra e a venda de ativos de forma corriqueira.

Os melhores ETFs para 2023 segundo nossos Analistas são:

BOVA11

O iShares Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11) é um ETF que tem como principal objetivo acompanhar as movimentações do Ibovespa, o principal índice de ações da Bolsa brasileira. Lançado em 2008, ele é gerido atualmente pela BlackRock, a maior gestora global de ativos. Dentre os fundos que replicam o Ibovespa, o BOVA11 é o mais líquido.

O Fundo apresenta taxa de administração de 0,1% a.a., adequada para a proposta do investimento e uma das menores do mercado. 

O investimento em cotas do BOVA11 é indicado para os investidores que desejem expor uma parcela do seu patrimônio às oscilações do Ibovespa. Apesar da maior volatilidade observada ao fim de 2022, o índice vem negociando com múltiplos descontados, próximo às suas mínimas.

Portanto, com foco no longo prazo, a tendência é de que o Ibovespa venha a se valorizar à medida que a aversão ao risco se dissolva. Além disso, uma trajetória descendente dos juros, que pode ter início já em 2023, pode beneficiar o retorno de investidores para a Bolsa, gerando pressão compradora.

DIVO11

O It Now IDIV Fundo de Índice (DIVO11) é um ETF que busca replicar o Índice Dividendos (IDIV), calculado pela B3

Ele busca representar as empresas com o melhor histórico de pagamento de proventos aos acionistas, tomando como base o dividend yield (razão entre os proventos pagos e o preço de negociação) dos últimos 36 meses. 

O DIVO11 foi lançado em 2012, sendo gerido pelo Itaú Unibanco, uma das maiores instituições financeiras do Brasil. A taxa de administração do DIVO11 é de 0,5% ao ano.

As empresas que pagam bons proventos aos seus acionistas são, em geral, mais sólidas, já em um estágio mais avançado de maturidade. Como exemplo, é possível citar companhias do setor financeiro, seguradoras e utilities (saneamento e eletricidade).

As empresas que compõem o IDIV costumam ser mais resilientes, sendo menos impactadas em momentos de estresse do mercado. Dessa forma, a compra de cotas do DIVO11 pode agregar valor ao portfólio do investidor que desejar uma maior exposição a ações defensivas.

A busca por proteção faz sentido em decorrência do cenário macroeconômico atual, em que grandes economias como os EUA e a Europa podem adentrar em uma recessão. Além disso, internamente, ainda se observa um risco elevado atrelado, entre outros aspectos, à condição fiscal brasileira.

SMAL11

O iShares BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice (SMAL11) é um ETF que busca replicar o BM&FBOVESPA Small Cap Index (SMLL). 

Este, por sua vez, mensura o desempenho médio dos ativos de uma carteira composta por empresas de menor capitalização, sendo rebalanceado ao fim de cada quadrimestre. 

Gerido pela BlackRock e tendo sido lançado em 2008, o Fundo possui uma taxa de administração de 0,5% ao ano.

As empresas de menor capitalização, em geral, apresentam maiores potenciais de crescimento. Por serem menores atualmente, elas podem expandir o seu operacional através de captação e reinvestimento do lucro, gerando crescimento de forma exponencial, até chegarem ao nível dos seus principais concorrentes. 

Além disso, por apresentarem fluxos de caixa importantes em períodos mais longínquos, as Small Caps costumam ser mais sensíveis às flutuações das curvas de juros. A exposição em empresas com esse perfil pode ser bem interessante em 2023, visando capturar um possível movimento de redução dos juros e a diminuição da aversão ao risco por parte dos investidores, com possibilidade de trazer rentabilidades acima da média.

Fundos de Investimento em Ações (FIA)

Os Fundos de Investimento em Ações (FIA) tem como objetivo investir no mercado acionário, com o intuito de aplicar, no mínimo, 67% do seu patrimônio em ações negociadas no mercado organizado ou em ativos relacionados a esses mercados.

Alguns exemplos de ativos que os FIA também podem alocar recursos:
  • Bônus ou recibos de subscrição.
  • Certificados de depósito de ações.
  • Brazilian Depositary Receipts (BDR).
  • Cotas de outros Fundos de Ações.
  • E cotas de Fundos de índice de ações (ETFs).

É importante destacar que essas aplicações são focadas em objetivos de longo prazo e aconselhadas para investidores com maior disposição a riscos.

Entre as boas alternativas para investidores que buscam Fundos de Ações, destacam-se:

Monetus FIA BDR Nível I

O Monetus FIA é um Fundo de Investimentos em Ações que busca superar o Índice Bovespa no longo prazo. Para isso, a gestão do Monetus FIA se baseia na aquisição de ativos com elevado potencial de valorização, por meio da identificação de empresas excelentes a bons preços, ou seja, com uma distorção entre o valor justo e o preço de negociação, pautado em uma sólida análise fundamentalista.

A gestão do Monetus FIA também carrega um diferencial: manter uma filosofia independente de investir, ao invés de seguir o mercado nas suas decisões. Dessa forma, o foco primário é na avaliação das companhias, por meio de uma análise bottom up minuciosa, em busca das melhores oportunidades de investimentos.

Nas palavras de Daniel Calonge, gestor do Monetus FIA, "investir em ações é se tornar sócio da empresa investida" e, portanto, ele busca por bons negócios a bons preços. Na visão do gestor, as melhores oportunidades estão escondidas nos detalhes, por isso, ele e sua equipe dedicam muito tempo e esforço procurando-as, sempre indo além.

Curioso e questionador: duas características que contribuíram bastante para que Daniel levasse o Monetus FIA aos top 10 Fundos de ações no Brasil.

Calonge também é CEO da Monetus Investimentos, além de ser um gestor de investimentos certificado pela Anbima e um profissional aprovado no Level II do CFA (Chartered Financial Analyst), certificação globalmente reconhecida no mercado financeiro.

Calonge criou o Monetus IFA em 2012, quando era antes um clube de investimentos, após ter sido gestor de investimentos na GRP Investimentos de 2010 a 2012. Atualmente, a Monetus Asset tem mais de R$ 100 milhões sob sua gestão.

Aporte inicial mínimo: R$30,00
  • CNPJ: 13.033.721/0001-40

Sharp Equity Value Institucional FIA

O Sharp Equity Value Institucional FIA é um Fundo de Investimentos em ações que busca gerar ganhos de capital no longo prazo. Para isso, é realizada uma gestão ativa de investimentos focada no mercado acionário, investindo entre 80% e 100% do seu patrimônio em ações.

O time de sócios da Sharp é composto por profissionais que trabalham juntos há muitos anos e que possuem ampla experiência na gestão de Renda Variável nacional.

Eles buscam entender a fundo as empresas e avaliar constantemente as melhores alternativas ajustadas a risco.

Uma das marcas da equipe de gestão da Sharp é a busca constante por romper com a lógica convencional de que para atingir um maior retorno é preciso incorrer em um maior risco.

  • Aporte inicial mínimo: R$20.000,00
  • CNPJ: 17.898.650/0001-07

Tork Long Only Institucional FIC FIA

O Tork Long Only Institucional FIC FIA é um Fundo de Ações que costuma manter uma exposição líquida comprada entre 90% e 100% do seu patrimônio.

O Fundo busca obter retornos reais superiores ao custo de oportunidade local, no longo prazo, através do investimento em ações selecionadas com base em análises fundamentalistas, com um estudo profundo e abrangente de empresas e setores alvo.

Isso viabiliza a identificação de ações cujo valor de mercado possa apresentar distorção em relação ao seu valor intrínseco, com o objetivo de obter retornos reais superiores ao custo de oportunidade local no longo prazo.

A Tork Capital é uma gestora de recursos independente, composta por uma equipe de profissionais com comprovada experiência em gestão de recursos de terceiros, que segue uma filosofia de investimentos fundamentalista, em que a seleção dos ativos investidos baseia-se em uma análise criteriosa de 4 grandes pilares:

  • Qualidade do negócio.
  • Histórico de execução e de alocação de capital do time de executivos.
  • Possíveis riscos inerentes ao investimento.
  • Perspectivas de retorno do investimento em diferentes cenários.

Os gestores da Tork têm preferência por compounders, empresas com grandes vantagens competitivas, modelo de negócios rentável, significativas oportunidades de crescimento e geridas por executivos alinhados e com histórico de execução comprovado.

Eles também buscam empresas que, a despeito de possuírem um histórico inconsistente de execução e de alocação de capital, estejam vivenciando momentos transformacionais, com grande potencial de melhoria na lucratividade do negócio, lideradas por executivos com histórico de sucesso e alinhados corretamente.

  • Aporte inicial mínimo: R$500,00
  • CNPJ: 31.533.145/0001-81

Fundos de Investimento Multimercados (FIM)

Os Fundos de Investimento Multimercados (FIM) são aqueles que apresentam uma política de investimento voltada para diversos fatores de risco, podendo aplicar em vários mercados, como ações, câmbio, Renda Fixa e outros.

Dessa forma, esses fundos contam com flexibilidade, já que não são limitados a realizar alocações mais concentradas em uma única classe de ativos. Com isso, os multimercados costumam ser ótimos para viabilizar a diversificação da sua carteira de investimentos.

As estratégias dos Fundos Multimercado também podem incluir a utilização de derivativos para alavancagem.

Tendo em vista as perspectivas de investimentos para 2023, alguns Fundos Multimercados podem ser destacados, tais como:

ACE Capital FIC FIM

O ACE Capital FIC FIM é um fundo multimercado que possui diversas ferramentas para operar qualquer cenário, sendo dividido em livros: de Renda Fixa, Renda Variável, Moedas e Cupom Cambial, Internacional e Valor Relativo.

O processo decisório de um investimento depende de 3 pontos: fundamento, preço e posicionamento técnico do mercado. O comitê avalia as oportunidades que mostram maior assimetria risco-retorno e estipula o peso para cada posição.

A ACE Capital atua com estratégia macro e conta com 10 profissionais de gestão, que têm no seu histórico passagem pela Tesouraria do Santander sendo liderados pelo CIO Fabrício Taschetto, que acumulou quase 20 anos de carreira no banco. 

Os gestores buscaram replicar a estrutura de mesas que tinham no banco espanhol para constituir um fundo gerador de alfa com forte gerenciamento de risco, que zela pela preservação de capital ao longo do tempo.

  • Aporte inicial mínimo: R$ 500,00
  • CNPJ: 34.774.662/0001-30

Giant Zarathustra FIC FIM

Um dos multimercados com gestão sistemática com mais sucesso desde a estreia (2012), o Giant Zarathustra, ou apenas Zara, opera com agilidade em períodos difíceis, com posições compradas e vendidas e livre das emoções humanas que poderiam afetar as escolhas de investimentos.

Os modelos sistemáticos que o Zara utiliza têm uma tendência a mostrar um desempenho melhor em períodos de irracionalidade, isto é, quando as relações entre as classes de ativos parecem deixar de seguir as teorias de finanças, tal como a crise de Covid-19, com trocas de posições mais frequentes do que a estratégia Sigma da Giant (que tende a performar melhor em períodos de racionalidade). 

Em 2020, o Zara não fechou nenhum dia com retorno acumulado negativo no ano.

Dessa forma, o seu perfil de atuação lhe confere uma combinação de altos retornos (acima de 15% anualizados ou CDI+6,7%), consistência nos resultados a longo prazo e baixa correlação com a indústria de multimercados.

  • Aporte inicial mínimo: R$ 500,00
  • CNPJ: 25.530.044/0001-54

JGP Max Plataformas

O JGP Max é um Fundo multiestratégia de perfil moderado, que investe em estratégias diversificadas nos mercados domésticos de Renda Fixa, Variável, Cambial e, em menor proporção, no exterior.

A gestão busca explorar as melhores oportunidades em termos de relação risco-retorno disponíveis nos mercados organizados, utilizando para isso, preferencialmente, ativos de alta liquidez.

A consistência de retornos e a ênfase na preservação de capital são seus principais diferenciais. O Fundo busca superar o CDI no longo prazo, com rentabilidade-alvo de CDI + 2% ao ano e volatilidade anualizada esperada menor do que 3%.

A equipe de gestão adota o estilo multigestor, onde os gestores, de estilos diferentes e complementares, dividem o risco total do Fundo entre si e têm autonomia operacional.

  • Aporte inicial mínimo: R$ 20.000,00
  • CNPJ: 30.005.655/0001-13

Legacy Capital FIC FIM

Para fundar a Legacy em 2018, após ter acumulado experiências nas tesourarias do BBM e do Citi, Felipe Guerra abriu mão da liderança da tesouraria do Santander (instituição que tem se provado uma grande formadora de gestores), trazendo consigo também alguns dos seus membros mais seniores, Pedro Jobim (economista) e Gustavo Pessoa (head de Renda Fixa).

Com estratégia macro, o Legacy Capital FIC FIM busca rentabilizar o patrimônio por meio de investimentos baseados em cenários macroeconômicos de médio e longo prazo.

A gestão usa Análise Fundamentalista, macro e micro, dos cenários econômicos global, brasileiro e setorial, com foco em oportunidades de médio e longo prazos, identificando tendências e/ou assimetrias de preço.

A equipe da Legacy busca gerar retornos recorrentes e diversificados, com uma relação diferenciada entre risco e retorno, sempre num contexto de preservação do capital. Ao todo, são 3 equipes de gestão especialistas, bem focadas e integradas em suas estratégias, com a missão de montar e zerar posições com velocidade, respeitando os limites de risco.

Em seu ainda recente histórico, a estratégia multimercado da Legacy já entregou CDI + 8,3% ao ano, desde o seu início.

  • Aporte inicial mínimo: R$ 500,00
  • CNPJ: 30.586.677/0001-14

Truxt I Macro FIC FIM

Os fundadores da Truxt, que têm no seu histórico 20 anos de atuação conjunta na gestão de recursos de terceiros e passagem por grandes instituições financeiras, se reuniram para constituí-la de forma independente, se concentrando em estratégias de Renda Variável e Multimercados.

O Truxt I Macro busca retornos investindo nos mercados brasileiro e internacional, em diversos ativos, incluindo juros, moedas, índices de bolsa e estratégia long & short, com base em cenários macroeconômicos de médio e longo prazos.

O Fundo conta com profissionais de peso no mercado financeiro, com destaque para Mariana Dreux, que é gestora da estratégia macro da Truxt, papel que ela também exerceu na ARX Investimentos, entre 2012 e 2017, já tendo sido gestora de renda fixa no Banco Itaú e na GAP Asset Management, da qual se tornou sócia em 2009.

Fábio Bichmacher também é gestor da estratégia macro, função na qual atuou antes na renomada SPX Investimentos.

  • Aporte inicial mínimo: R$ 500,00
  • CNPJ: 26.277.600/0001-95

Truxt I Macro FIC FIM

O Toro One FoF Multimercados FIC FIM CP baseia-se nas recomendações de Fundos da Carteira Toro One Multimercados.

Com foco em oferecer um portfólio diversificado em um único produto, reunimos uma seleção de Fundos Multimercados, que são investimentos que atribuem mais liberdade financeira para que os gestores desenvolvam suas estratégias a partir da combinação de ativos, principalmente, nos mercados de juros, moedas, ações e commodities e/ou por meio de derivativos, com o intuito de acessar oportunidades em diferentes geografias e cenários macroeconômicos.

A avaliação busca identificar fundos com equipe de gestão de boa qualidade, processo de investimento bem definido, controle de riscos e consistência de resultados a longo prazo. O objetivo do fundo é buscar obter rentabilidade acima do CDI no longo prazo.

  • Aporte inicial mínimo: não há
  • CNPJ: 32.998.646/0001-04

Fundos de Investimento em Renda Fixa

Os Fundos de Investimento em Renda Fixa são aqueles que precisam investir, no mínimo, 80% do seu patrimônio em aplicações de Renda Fixa, como, por exemplo, títulos de emissão bancária, debêntures, títulos públicos federais, entre outros.

Esses Fundos são divididos de acordo com os ativos presentes na sua carteira e a política de investimentos adotada, sendo eles:

A diversificação alcançada através do volume financeiro que o Fundo dispõe e a rentabilidade, normalmente superior à taxa do CDI, são as principais vantagens desse tipo de aplicação.

Além disso, alguns Fundos de Renda Fixa apresentam a liquidez e segurança necessária para compor uma parte da reserva de emergência do investidor, sendo uma boa opção para a diversificação desses recursos.

Entre os melhores Fundos de Renda Fixa para investir, destacamos:

Western Asset Soberano II FI RF Referenciado Selic

Um Fundo ideal para alocar a sua reserva de emergência ou para guardar o caixa que você pode precisar a qualquer momento, num prazo mais curto. Isso porque o objetivo do Western Asset Soberano II é buscar retornos que acompanhem a variação das taxas de juros de um dia (CDI ou Selic).

A estratégia do Fundo é aplicar seus recursos em ativos financeiros que buscam acompanhar a variação do Certificado de Depósito Bancário (CDI) ou da taxa Selic, de forma que, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) dos ativos financeiros componentes de sua carteira estejam atrelados, direta ou indiretamente, a este parâmetro.

O Fundo deverá observar o percentual de 100% (cem por cento) do seu patrimônio em Títulos de emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central do Brasil.

Deve-se observar que a rentabilidade do Fundo será impactada em virtude dos custos e despesas, inclusive taxa de administração, se houver.

  • Classificação Anbima: Renda Fixa Duração Baixa Grau de Investimento
  • Aporte inicial mínimo: R$ 100,00
  • Prazo de resgate: D+0
  • CNPJ: 22.773.421/0001-98

V8 Cash FIC FI Renda Fixa

Se você já tem a sua reserva de emergência alocada e busca um Fundo de Renda Fixa com liquidez diária, no qual é possível buscar ganhos acima do CDI, ainda se mantendo numa esfera de baixo risco de crédito, o V8 Cash pode ser o fundo ideal para isto.

O objetivo é buscar retornos consistentes acima do CDI, com rentabilidade-alvo de 105% a 115% do CDI ao ano. Para tanto, a gestão do V8 Cash pode aplicar os seus recursos em operações compromissadas, títulos públicos e ativos de Renda Fixa com baixo risco de crédito.

Nossos Analistas recomendam a entrada neste Fundo preferencialmente para investidores com perfil Moderado, Balanceado ou Arrojado.

  • Classificação Anbima: Renda Fixa Duração Livre Crédito Livre
  • Aporte inicial mínimo: R$ 100,00
  • Prazo de resgate: D+0
  • CNPJ: 30.509.221/0001-50

AZ Quest Debêntures Incentivadas FIC FIM CP

O objetivo do AZ Quest Debêntures Incentivadas FIC FIM CP consiste em buscar retornos superiores ao IMA-B 5, um índice formado por NTN-Bs com vencimento de até 5 anos, que são títulos públicos indexados à inflação medida pelo IPCA.

O Fundo investe, sobretudo, por meio de uma gestão ativa, através de uma carteira de títulos de crédito privados, constituída primordialmente de debêntures de empresas de alta qualidade ligadas ao setor de infraestrutura.

Outra vantagem deste Fundo é o benefício tributário que você irá desfrutar: como pessoa física, você terá a isenção do Imposto de Renda. Isso ocorre porque este fundo destina, no mínimo, 95% do seu patrimônio líquido para ativos financeiros provenientes da captação de recursos para a implementação de projetos no setor de infraestrutura, permitindo a não incidência do IR, conforme a Lei 12.431/2011.

A AZ Quest é uma das maiores gestoras independentes do país, com uma gama bem diversificada de mais de 60 Fundos, entre mandatos abertos ao público e exclusivos, além de terem passado por diversos ciclos de mercado que foram importantes para a construção do atual ecossistema da empresa. 

Em 2020, receberam da Moody’s a mais alta avaliação “MQ1 (Excelente)” na Qualidade de Gestão, dado o disciplinado processo de gestão de investimentos da gestora.

  • Classificação Anbima: Multimercados Estratégia Específica
  • Aporte inicial mínimo: R$ 1.000,00
  • Prazo de resgate: D+30
  • CNPJ: 25.213.405/0001-39

Capitânia Premium 45 FIC RF Cred Priv LP

O Capitânia Premium 45 FIC FIRF Crédito Privado Longo Prazo é um Fundo de Renda Fixa que aloca, em média, 70% do seu patrimônio em Debêntures, CRI, cotas de FIDC e FII (limitado a 10%), enquanto os outros 30% são alocados em títulos públicos federais pós-fixados, com o objetivo de obter retornos superiores à variação das taxas dos certificados de depósito interfinanceiro (CDI) no médio e longo prazo.

Dessa forma, o Fundo destina os seus recursos preponderantemente a instrumentos financeiros que direta ou estejam indiretamente expostos a risco de crédito privado, podendo manter mais de 20% da sua carteira em títulos de médio e alto risco de crédito, com o objetivo de buscar retorno de CDI + 1,5% ao ano, após custos.

  • Classificação Anbima: Renda Fixa Duração Média Crédito Livre
  • Aporte inicial mínimo: R$ 1.000,00
  • Prazo de resgate: D+45
  • CNPJ: 20.146.294/0001-71

Sparta Top Inflação FIC FI CP LP

O Brasil e o mundo têm um cenário de inflação persistentemente mais elevada, enquanto, por aqui, a perspectiva é de que estamos no fim do ciclo de alta da taxa básica de juros (a Selic). Se você busca ganhar com o aumento da inflação, a nossa equipe de análise recomenda que você invista no Fundo Sparta Top Inflação FIC FI CP LP.

Este investimento pode ser muito interessante porque, agora, os prêmios de risco estão mais favoráveis no mercado de juros reais e podem lhe proporcionar retornos relativamente satisfatórios acima da inflação ao longo do tempo.

Mais do que isso, trata-se de investimentos de Renda Fixa que podem trazer ganhos mais arrojados, similares à Renda Variável. Isso tende a acontecer à medida que a taxa básica de juros brasileira comece a ser reduzida (no médio-longo prazo), o que irá propiciar a valorização de determinados ativos cuja rentabilidade seja atrelada à inflação, por um processo conhecido como marcação a mercado.

A boa notícia é que você não precisa se preocupar nem com os termos técnicos e tampouco em gastar o seu tempo buscando os ativos certos para ganhar com a inflação: basta você investir neste fundo que os nossos Analistas recomendam.

Dessa forma, você contará com a dedicação integral de um gestor profissional de recursos e sua equipe, que irão buscar, avaliar e escolher as melhores oportunidades no mercado de crédito privado para aplicar o seu dinheiro.

O Sparta Top Inflação é um Fundo de Renda Fixa indexado à inflação, que busca retornos acima do IMA-B 5 através de uma carteira de crédito privado high grade (títulos classificados com alto grau de investimento). O fundo tem como meta render IMA-B 5 + 1,3% ao ano.

Outra vantagem de investir no Sparta Top Inflação é que a sua taxa de administração é cobrada apenas sobre a carteira de crédito privado, havendo um desconto em parte da parcela de caixa. Essa estrutura proporciona uma maior eficiência ao produto, bem como remunera a gestão apenas pela parcela de agregação de valor ao investidor.

  • Classificação Anbima: Renda Fixa Duração Livre Crédito Livre
  • Aporte inicial mínimo: R$ 1.000,00
  • Prazo de resgate: D+31
  • CNPJ: 38.026.926/0001-29

Um fator importante que todo mundo que quer aplicar em Fundos de Investimentos deve ter atenção são as taxas cobradas. Nem todas são cobradas em todos os fundos, mas é importante conhecê-las. As principais taxas são:

Cada Fundo possui um índice de referência, conhecido como benchmark, e metas para superá-lo. Quando o Fundo de Investimento consegue cumprir essa meta pré-estabelecida, pode haver a cobrança da taxa de performance, que é uma porcentagem sobre o rendimento acima da meta.

A taxa de saída é a menos comum dentre as três, mas pode ser cobrada quando o investidor resgata parte do capital aplicado no Fundo. Normalmente, a cobrança só incide em caso de saída antes de um prazo mínimo, mas isso pode variar de Fundo para Fundo.

A taxa de administração é paga sobre o valor total investido e serve para remunerar os gestores do fundo pelo serviço prestado.

Uma boa notícia é que ao investir em qualquer fundo através da Toro Investimentos, você recebe parte da taxa de administração de volta, em dinheiro.

Esse é o cashback em Fundos da Toro. Nós abrimos mão de uma parte que iria para nosso bolso e devolvemos para você, direto na sua conta Toro e em dinheiro.

Quer saber como? É só realizar suas aplicações pela sua conta na Toro. Se você ainda não tem uma conta na Toro Investimentos, faça seu cadastro mesmo pois o processo é rápido, fácil e totalmente grátis.

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Capítulo 8

Os melhores investimentos em Renda Fixa para 2023

O ano de 2022 foi marcado pelo destaque e evidência nos produtos de Renda Fixa que, após taxas de juros baixas em 2021, voltaram a ganhar atratividade. Para 2023, esses papéis devem seguir a trajetória de 2022 e continuarão com destaque no mercado financeiro.

Com uma meta de taxa Selic terminal em 2022 em 13,75%, o cenário de taxa de juros elevada deve persistir no ano de 2023. A previsão é de que a taxa permaneça nos dois dígitos por todo o ano, com possíveis cortes somente no segundo semestre de 2023. 

Em um ano em que o retorno da Renda Variável (considerando o Ibovespa) foi relativamente fraco, os investidores continuam a olhar com atenção para a Renda Fixa. O patamar dos juros elevados deve se manter enquanto eles forem uma alternativa para conter a inflação nacional.

Mas não há garantia de que o nível atual dos juros não vá mudar daqui para a frente, de forma que uma carteira diversificada de investimentos, necessariamente, também passa por uma alocação em Renda Fixa.

Onde investir em Renda Fixa em 2023?

Os investimentos de Renda Fixa têm a sua rentabilidade guiada pela taxa DI – ou “taxa do CDI” –, que, por sua vez, acompanha de perto a Selic, principal referência de juros na economia.

Dado o atual cenário inflacionário no Brasil e uma perspectiva de maior risco fiscal, a tendência é de que a taxa Selic permaneça em níveis elevados em 2023, tendo em vista que este é o principal mecanismo de controle das altas dos preços pelo Banco Central.

Sendo assim, os Analistas de Investimentos da Toro recomendam buscar uma carteira de títulos de Renda Fixa bem diversificada em 2023.

Neste ano, a recomendação é que o investidor escolha, principalmente, investimentos pós-fixados atrelados à taxa DI ou à Selic.

Lembrando que, apesar de ser mais segura, na Renda Fixa, também podem existir riscos, especialmente de rentabilidade real (descontando-se a inflação). 

Então, no caso dos títulos atrelados ao IPCA, o cenário ideal é procurar aplicações com prazos superiores a 2 anos para aproveitar o cenário histórico de inflação elevada no Brasil e aproveitar os juros reais ofertados que se encontram em patamares atrativos, devido à curva de juros futuros estarem em níveis elevados. 

Já para os títulos prefixados, a recomendação é buscar papéis com vencimentos mais longos, no qual o objetivo é travar a rentabilidade em taxas elevadas por um maior período.

Além disso, em investimentos em Renda Fixa, o investidor também deve dominar as diferentes características de cada produto. Entenda a seguir:

Os títulos públicos são emitidos pelo Governo Federal. Já os títulos privados são emitidos por bancos (CDBs, LCIs e LCAs) e financeiras (Letras de Câmbio).

Os prefixados definem previamente quanto vão pagar até o vencimento do título. Os pós-fixados são geralmente atrelados a um percentual da Selic. Já os híbridos misturam os dois formatos: normalmente indexados ao IPCA mais uma taxa fixa.

Há opções com prazo de 1 a 30 anos. É importante se atentar para os prazos, especialmente no caso de títulos privados, já que não é possível sacar os valores antes do vencimento.

As principais taxas são de custódia e de administração. Mas na Toro você paga taxa Zero. Não cobramos nada para você investir com a gente.

Para a maioria dos títulos, o percentual varia de 15% a 22,5% e é menor para investimentos com prazos maiores. Já LCIs e LCAs são isentos de IR. Ainda pode incidir IOF, caso o dinheiro seja resgatado com menos de 30 dias.

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é o mesmo fundo que garante os investimentos em poupança, assegurando a cobertura de R$250 mil por CPF ou CNPJ e conglomerado financeiro, limitado a R$1 milhão no prazo de 4 anos. 

Recomendamos sempre escolher produtos cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para que o seu investimento esteja protegido.

O FGC é um órgão que assegura a todos os títulos cobertos por ele uma garantia de R$250 mil por CPF ou CNPJ e conglomerado financeiro, limitado a R$1 milhão no prazo de 4 anos. Isso quer dizer que se o banco que emitiu um título de Renda Fixa falir, mas houver a cobertura do FGC, o investidor pode ter seu dinheiro de volta conforme as condições definidas pelo Fundo Garantidor de Crédito.

No caso de títulos públicos, não há cobertura do FGC, então há o risco de calote por parte do governo.

É bom lembrar que a reserva de emergência, aquele dinheiro que você pode precisar em caso de alguma eventualidade, não deve ser utilizado para investimentos com baixa liquidez, isto é, que você não consegue resgatar imediatamente, pois eles não permitem saque antecipado.

Por fim, a melhor forma de saber exatamente qual é o melhor investimento hoje em Renda Fixa, é realizar uma simulação e descobrir qual o título está oferecendo a melhor rentabilidade neste momento. E, claro, você pode realizar essa pesquisa em poucos segundos e de graça aqui na Toro, basta clicar no link abaixo.

Nova call to action
Capítulo 9

Onde investir em 2023 no exterior: de olho no que acontece lá fora

Os investimentos no exterior ganham cada vez mais notoriedade, especialmente em um momento cujo cenário interno no Brasil embute grau de incertezas mais elevado pela esfera fiscal. Os investidores buscam proteger e diversificar parte do seu patrimônio em relação ao risco-Brasil e conquistar maior rentabilidade.

Entre grandes assuntos que ainda rondam a economia mundial, podemos destacar:

  • A inflação ao redor do planeta (especialmente nos EUA e na Europa).
  • A guerra da Rússia contra a Ucrânia e seus desdobramentos para os mercados das principais commodities alimentícias, energéticas e metálicas.
  • As políticas monetárias e as decisões de juros nas maiores economias, como EUA, países europeus e China, com os efeitos da retirada de estímulos econômicos ao redor do mundo.
  • O risco de uma recessão global com potencial para ser um período mais prolongado e marcado por estagflação, cenário que mesclaria inflação alta com baixo crescimento econômico.
  • Os problemas na cadeia global de suprimentos, que ainda se recupera dos choques causados pela pandemia.
  • A escassez de semicondutores na indústria eletrônica.
  • O eventual impacto de novas variantes de coronavírus sobre a completa reabertura econômica.
  • A política de Covid-zero na China e seus desdobramentos econômicos.
  • O quanto as maiores economias conseguirão crescer no ano de 2023.

No cenário que se apresenta para 2023, especialmente com o cenário doméstico brasileiro apontando para risco fiscal mais elevado, aplicar em ativos no exterior é uma ótima escolha para quem quer proteger a carteira e diluir o risco diversificável.

Relatório ações para investir na China

Melhores Fundos para começar a investir no exterior

Os Fundos que os Analistas da Toro consideram oportunidades interessantes dadas as condições atuais de mercado são:

BV Dólar Cambial FIC FI

O BV Dólar Cambial FIC FI busca a valorização de suas cotas através da aplicação de seus recursos em cotas de Fundos de Investimentos Cambiais regulamentados pela CVM, visando a superação no longo prazo da variação do dólar oficial em relação ao real.

Os Fundos de Investimentos Cambiais possuem como principal característica a aplicação em ativos atrelados à flutuação de preços de moedas estrangeiras.

A estratégia deste tipo de Fundo consiste em aplicar, no mínimo, 80% do seu patrimônio em títulos associados a moedas.

Investir em Fundos Cambiais permite obter ganhos com a variação cambial e também proteger os objetivos de médio e longo prazo contra as oscilações da moeda.

Além disso, a diversificação obtida com o investimento e a facilidade de investir no mercado de câmbio sem precisar adquirir diretamente moedas também representam boas vantagens dos Fundos Cambiais.

  • Classificação Anbima: Cambial
  • Aporte inicial mínimo: R$ 100,00
  • Prazo de resgate: D+1
  • CNPJ: 03.319.016/0001-50

Western Asset US Index 500 FI Multimercado

O objetivo do Western Asset US Index 500 FI Multimercado é, no médio e longo prazos, buscar a valorização dos capitais investidos pelos cotistas através de investimentos no mercado de Renda Fixa e no mercado Renda Variável, buscando a maior exposição possível no segundo.

O Fundo busca atingir o seu objetivo aplicando preponderantemente os seus recursos em títulos públicos do governo federal atrelados à Selic, e, ao mesmo tempo, comprando contratos futuros do índice S&P 500 (o principal índice de ações do mercado americano) negociados na B3.

O índice S&P 500 consiste em uma carteira composta pelas ações das 500 empresas americanas mais relevantes, de acordo com valor de mercado, liquidez e representatividade setorial. É um dos índices mais importantes do mercado global de ações e funciona como um importante termômetro da economia americana.

Entre as vantagens de investir no mercado acionário estadunidense através do Fundo Western Asset US Index 500, podemos destacar:

  1. Retorno: busca superar o S&P 500 em função dos juros locais.
  2. Praticidade: não há necessidade de envio de recursos ao exterior.
  3. Custo: baixo em relação às estratégias alternativas de Renda Variável.
  4. Liquidez: pagamento de resgates 1 dia útil após a data de solicitação.
  5. Diversificação: exposição a um mercado menos suscetível ao fluxo de investimentos estrangeiros, preços de commodities e intervenções do governo.
  • Classificação ANBIMA: Multimercado Estratégia Específica
  • Aporte inicial mínimo: R$ 1.000,00
  • Prazo de resgate: D+1
  • CNPJ: 17.453.850/0001-48

Melhores BDRs para investir em 2023

Outra possibilidade de diversificar a carteira no exterior e escolher as melhores empresas de acordo com o seu perfil é o investimento por meio dos BDRs. Os BDRs são recibos de ações negociadas lá fora que podem ser comprados como qualquer ação da B3, usando sua corretora brasileira.

Ou seja, é possível investir em ações de grandes empresas estrangeiras, como Microsoft, Google e Netflix, sem precisar abrir uma conta no exterior.

Esse é um dos produtos que mais se popularizou entre os investidores locais. Após as mudanças das regras pela B3 que favoreceram a entrada de pessoas físicas com menor capital.

Entre o terceiro trimestre de 2021 e o de 2022, o número de investidores com BDRs na carteira subiu cerca de 380%, alcançado a marca de 1,5 milhão de investidores.

Entre os melhores BDRs para investir em 2023, nosso time de Análise destaca as seguintes empresas:

Apple (AAPL34)

A Apple é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, sendo considerada com uma das “Big Techs”. A empresa é
conhecida pelo histórico de inovação e pela criação de uma marca respeitada mundialmente.

Com uma extensa, e sempre crescente, gama de produtos, os mais conhecidos são o iPhone, iPad e seus acessórios como o AirPod (cujo faturamento sozinho supera o de grande parte das empresas do S&P 500).

É uma das empresas mais importantes do mercado norte-americano e possui um peso relevante no índice S&P 500.

Ela demonstra um histórico impressionante de execução e inovação, um portfólio diversificado de produtos que podem se mostrar boas avenidas de crescimento para o longo prazo, além de uma posição financeira sólida e bons indicadores.

Por isso, nossos Analistas entendem que além de inovadora a companhia é resiliente mesmo em ambientes macroeconômicos mais
desafiadores.

Amazon (AMZO34)

A Amazon.com, Inc. é uma multinacional de tecnologia estadunidense, focada no e-commerce, além de ter atuação em computação em nuvem, streaming e inteligência artificial.

Dentre seus produtos, além do marketplace,  há marcas como Prime Video, Amazon Music, Twitch, Audible, Kindle, Prime Gaming, AWS, entre outros.

Inserida em um ambiente de transformação digital, a Amazon cresceu como uma empresa de e-commerce. O crescimento no comércio eletrônico, beneficiado pela tendência secular que vemos nesse segmento, foi exemplar e muito bem executado, mas hoje a
empresa não é apenas e-commerce.

Uma das grandes expectativas para o crescimento de longo prazo está no AWS (Amazon Web Services), que consiste nos serviços de computação em nuvem.

JPMorgan Chase (JPMC34)

Com mais de 200 anos de história, o JPMorgan Chase é um banco múltiplo norte americano, com presença global. Através de suas marcas JP Morgan (atacado) e Chase (varejo), o Banco possui atuação em diversos segmentos, entre eles: banco comercial, investment banking, asset management, wealth management, etc.

O JPMorgan Chase é uma das maiores instituições financeiras do planeta, possuindo trilhões de dólares em ativos.

Apesar do momento mais desafiador para o segmento de Investment Banking, o Banco vem apresentando capacidade de obter mais receitas com juros, aproveitando o ambiente de taxas elevadas.
A instituição possui um balanço sólido e uma ampla variedade de mercados de atuação, além de realizar alocação de capital eficiente em aquisições estratégicas para crescimento saudável de longo prazo.

Microsoft (MSFT34)

A Microsoft Corporation se destaca como um grande player no mercado, além de ser a maior produtora de softwares do mundo por faturamento e uma das empresas mais valiosas do planeta.

A companhia possui uma vasta gama de produtos, entre os quais estão os sistemas operacionais Windows, o pacote  Office, navegadores Internet Explorer/Edge, videogames Xbox, entre outros.

A Microsoft é emblemática. Líder no mercado de sistemas operacionais, a empresa ainda possui diversas outras linhas de receita. 

Sendo referência no setor, a gigante possui uma grande força de precificação e repasse de inflação em seus produtos como os sistemas operacionais e Office.

Apesar do seu tamanho, a Microsoft segue crescendo rapidamente e investindo em inovações e aquisições, como a da Activision, que dá à companhia mais representatividade dentro do setor de games.

Além disso, as soluções de computação em nuvem da empresa estão ganhando mercado e ficando cada vez mais relevantes para a receita total da companhia. Nossos Analistas entendem que este segmento de atuação possui potencial de crescimento para os próximos anos.

Costco (COWC34)

A Costco Wholesale é uma varejista que atua de modo diferente do tradicional. A empresa oferece a assinatura de um “clube”, que permite que os clientes comprem nas lojas ou no site da empresa.

A companhia possui mais de 800 lojas com mix de produtos diversos e preços agressivos. Parte das receitas são geradas através da cobrança dos planos de assinatura, ao passo que a maior parte dos ganhos é associada à venda das mercadorias.

O modelo de negócios contribui para que a empresa fidelize seus clientes, estimulando mais compras. Os preços descontados praticados pela varejista, além de atraírem novos assinantes, contribuem para que os atuais renovem seus planos e a taxa de churn seja baixa.

Sendo uma das principais varejistas do mercado norte-americano, a Costco está bem posicionada para o atual momento de inflação elevada e possibilidade de recessão - ou, pelo menos, de desaceleração econômica. Em momentos como o atual, os consumidores ficam mais sensíveis ao preço dos produtos, tornando as lojas da Costco atrativas.

Além disso, o histórico operacional, a resiliência e o espaço para expansão internacional nos fazem otimistas em relação a Costco quando pensamos no longo prazo. Dado o contexto, a empresa é uma escolha adequada para momentos turbulentos no mercado.

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Capítulo 10

Investir no dólar: a moeda é o melhor investimento em 2023?

Uma das principais variáveis econômicas impactadas pela pandemia de Covid-19 foi a taxa de câmbio. O preço nominal do dólar saiu de R$4,00 no final de 2019 e chegou muito perto dos R$6,00 no pior momento da crise em 2020. Desde então, a moeda mostra dificuldade de negociar abaixo dos R$5,00 e flerta com a região de R$5,50 nos momentos de estresse.

A disparada foi uma combinação da queda da taxa de juros, do aumento da fragilidade fiscal, da crise econômica e do aumento do risco global, o que levou investidores a retirarem dinheiro do Brasil para aplicar em outros países considerados mais seguros e/ou estáveis.

Passado o período mais agudo, as coisas se acalmaram conforme o pânico diminuiu e o desenvolvimento das vacinas avançou. Em 2022, a previsão do Boletim Focus é de que o dólar encerre o ano próximo da casa dos R$5,25.

Contudo, muitos fatores podem alterar a direção da moeda. Espera-se que a economia brasileira apresente algumas dificuldades, dado o cenário de alto desemprego e contas públicas bastante deterioradas.

As tão esperadas reformas fiscais defendidas pelo governo devem ser o principal fator para impedir que o dólar volte a uma forte alta, mas não há garantias de que os trâmites políticos consigam ser postos em prática ao longo do ano, com o agravante de ser um ano de eleição.

O próprio dólar está passando por um momento inflacionário histórico nos EUA e as incertezas sobre o controle do aumento dos preços por lá ainda permanecem em 2023, além de ser uma das principais metas econômicas do governo Biden. As possíveis novas variantes da Covid-19, a inflação e o desemprego devem ditar a maneira com que o FED (Banco Central norte-americano) atua na política monetária.

No Brasil, pesará o duelo entre a entrada de recursos estrangeiros com o aumento da taxa de juros versus a elevação do risco-Brasil, em virtude da incerteza fiscal do país e o avanço das demais reformas (como a administrativa e a tributária, por exemplo).

Isso pode acontecer porque, nesse cenário, o Brasil se torna mais atrativo para o investimento externo frente aos juros zerados na maioria dos países ricos.

Para quem deseja ter uma exposição de parte dos investimentos em dólares acreditando que ele estará entre os melhores investimentos de 2023, há quatro maneiras principais para fazer isso:

A primeira possibilidade são os BDRs de que falamos no capítulo anterior. Nelas, você investe em ações negociadas no exterior e cotadas em dólar, de forma que seu valor em reais sobe junto com a alta da moeda.

A segunda é através de ETFs , que são fundos negociados em Bolsa. Ao comprar o IVVB11, por exemplo, você investe em todas as empresas que compõem o S&P500, o principal índice de ações da Bolsa dos Estados Unidos.

Na prática, é como se você adquirisse dezenas de BDRs ao mesmo tempo, mas a um preço muito mais acessível.

Os Fundos Cambiais, como mostramos no capítulo sobre este tema, são produtos em que você delega a gestão do seu capital para um gestor profissional que buscará as melhores oportunidades no mercado de moedas. Além disso, na Toro Investimentos, você investe em Fundos e recebe de volta (e em dinheiro) parte da taxa de administração paga à gestora do Fundo.

Por fim, os contratos futuros de dólar são muito próximos de comprar diretamente a própria moeda, mas sem as taxas e burocracias de uma casa de câmbio. Com isso, é possível se aproveitar de movimentos de alta ou baixa da moeda e ganhar com eles de forma simples e rápida.

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Capítulo 11

Retrospectiva de 2022: um ano que entrou para a história

Em 2022, a vacinação permitiu a retomada de boa parte das atividades econômicas, mas a pauta política e os indicadores econômicos ocupavam boa parte das discussões sobre os próximos anos no Brasil e no mundo. Os principais fatos que marcaram o ano de 2022 e estiveram no radar dos investidores foram:

Avanço da vacinação e reabertura econômica

Com a chegada de mais doses das vacinas contra a Covid-19, os principais setores observaram recuperação econômica pela volta da circulação de pessoas. Por outro lado, o mundo terminou 2022 preocupado com uma nova variante do coronavírus, a BQ.1, que pode provocar uma nova onda de contaminações.

Do outro lado do mundo, a China seguiu impondo sua política de “Covid-zero” com determinações bastante restritivas na circulação, o que, naturalmente, provocou sérios danos à economia e à perspectiva para os próximos anos, além de adicionar mais temores sobre uma potencial recessão global, que já se fazia bastante presente com a inflação internacional em alta e o conflito no leste europeu. 

Guerra Rússia x Ucrânia

Em fevereiro de 2022, a Rússia promoveu sua primeira ofensiva contra o território ucraniano, em uma guerra que se prolongou além das expectativas dos especialistas, dada a resistência da Ucrânia. 

Esse conflito trouxe uma série de consequências para o mundo econômico-financeiro, como sanções à Rússia, alta nos preços do petróleo, crise energética na Europa e encarecimento dos alimentos, uma vez que tanto russos quanto ucranianos são grandes exportadores de commodities agrícolas. 

A guerra colocou mais pressão sobre o movimento inflacionário observado em grande parte do mundo, fazendo com que os Bancos Centrais adotassem políticas monetárias mais restritivas, especialmente subindo juros.

Eleições no Brasil

Por aqui, 2022 foi um ano em que a política e as eleições estiveram em pauta o tempo todo, assim como a polarização na disputa. 

Com 100% das urnas apuradas, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve 60.345.999 votos – o que representa 50,9% dos votos válidos – e foi eleito presidente do Brasil para o seu 3º mandato, retornando à presidência 12 anos depois.

O mercado e os investidores acompanhavam o que poderiam projetar, na área econômica, para os próximos 4 anos, especialmente em relação ao crescimento da economia, o orçamento apertado, equilíbrio fiscal e teto de gastos, endividamento público, controle da inflação, reformas estruturais e atração de novos investimentos. 

O Brasil foi às urnas também para escolher os governadores dos estados, os 513 deputados do Congresso Nacional, um terço dos 81 senadores e os deputados estaduais.

Inflação e Selic ainda elevadas

A inflação brasileira e a taxa Selic seguiram em foco. O IPCA de 12 meses, que durante boa parte do ano permaneceu no patamar dos 2 dígitos, recuou com medidas pontuais, mas ainda terminou o ano em nível preocupante em relação à meta. 

O cenário continua desafiador para a inflação global, com um ambiente adverso e volátil, que tem fornecido contínuas revisões negativas para o crescimento das grandes economias, especialmente a China, enquanto países desenvolvidos estão em pleno ciclo de aperto monetário, com taxas de juros cada vez mais elevadas.

Ao mesmo tempo, no âmbito interno, o quadro fiscal brasileiro segue sendo monitorado de perto, com risco de agravamentos. A elevação dos preços de combustíveis, energia elétrica e alimentos impulsionaram o índice de preços nacional.

Neste sentido, a taxa Selic, que havia terminado 2021 em 9,25% ao ano, passou por novos aumentos até o patamar de 13,75% ao ano, com o intuito de conter a escalada dos preços

Na reunião de setembro de 2022, o Copom optou por encerrar maior ciclo de altas dos últimos 23 anos em que a Selic subiu 12 vezes seguidas desde março de 2021, mas segue monitorando como a inflação vai reagir nos próximos meses.

Inflação em alta pelo mundo

No resto do mundo, não foi diferente. A guerra Rússia-Ucrânia intensificou a elevação de preços de energia e alimentos, especialmente nos EUA e na Europa, forçando os índices de preços a níveis recordes em muitas décadas.

Tais economias já vinham pressionadas pela crise na cadeia de suprimentos e na logística internacional, além da retomada do consumo no pós-vacinação. Diante de um quadro inflacionário sem precedentes neste século, os Bancos Centrais, como o Fed e o BCE, adotaram políticas monetárias de fortes elevações de juros

Potencial recessão econômica à vista

A política monetária mais restritiva nas principais nações do mundo, somada à menor perspectiva de crescimento chinês, alimentaram os sinais de que uma recessão internacional está por vir. 

Enfraquecimento da China

Na economia, a China caminha para o seu pior ano em muitas décadas, ainda como reflexo da política de Covid-zero e da crise em seu mercado imobiliário.

O Banco Mundial cortou a previsão de crescimento da China e disse que as economias emergentes na Ásia são vistas ultrapassando a China em crescimento anual pela 1ª vez desde 1990.

Como resposta, o governo chinês seguiu tentando flexibilizar a política do Covid-zero e anunciou novos pacotes de estímulo econômico.

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Bons investimentos para você!

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Lucas Carvalho 

Chefe de Análise de Investimentos da Toro com certificações CNPI-Pleno, CFG, CGA e CGE. Tem experiência na área financeira e mercado de capitais, com foco em análises de longo prazo, valuation e cenário econômico. É formado em Economia pela PUC Minas, pós-graduado em Gestão de Negócios e possui MBA em Finanças pelo IBMEC.